Margarida Cardao portadora do c.c. nº 08916522, mãe de Neuza Cardão , aluna desta escola, venho por este meio demonstrar o meu desagrado para com a vossa escola.A minha filha foi tirar a carta de mota na vossa escola tendo pago tudo no ato da inscrição.Fez o código e quando lhe foi apresentada a instrutora ela frisou que nunca tinha qualquer experiência em conduzir mota.Iniciou as aulas praticas no parque da escola com dificuldade.Entretanto empregou-se e foi-lhe difícil poder ir as aulas com frequência. Ao fim de algum tempo recebeu um telefonema da escola a informar que teria pouco mais de um mês para terminar a carta. Sobre alguma pressão originada pela escola viu-se obrigada a marcar as restantes aulas.A 22 de julho durante uma aula já na estrada sofreu uma queda que lhe deixou uma queimadura na perna, mesmo assim levantou-se e com ordem da instrutora seguiu o percurso. Após 2 dias , a 24 do mesmo no inicio da aula teve alguma dificuldade em que a mota trabalha-se no entanto quando conseguiu a instrutora mandou iniciar a aula na estrada.Durante a aula sofreu um aparatoso acidente que a leva a parar ao hospital.Mas antes pergunta a instrutora E AGORA?onde a mesma lhe responde se calhar vai ter que pagar o conserto da mota.Já na ambulância toda imobilizada pede a bombeira que lhe faça uma chamada para me dar a informação.Quando ela chega ao hospital eu já la me encontrava , entregaram-me os pertences dela e disseram que a podia acompanhar. Fizeram-lhe somente um raio x a coluna e com uma perna com um hematoma e escuriações em ambas as mãos mandaram-na para casa com medicação para as dores. Estando incapacitada de desempenhar as funções profissionais e a trabalhar a recibos verdes teve que ficar em casa.Após 4 dias com dores insuportáveis recorri as urgências onde lhe deram medicação injetável, aconselhando com exames onde um deles tac á coluna.Fui a escola levar o recibo do hospital e comunicar o restante, onde o funcionario me responde friamente que teria que suportar as despesas e que o seguro depois pagava. disse que me encontrava desempreda e a Neuza impossibilitada de trabalhar originado pela acidente, onde o sr. encolhe os ombros e diz que é assim, Informando que ela não ia concluir a carta e pedindo a devolução do dinheiro para os tratamentos, tive como resposta um não..Dirigi-me ao seguro onde me sugeriram pedir ao serviço nacional de saúde os exames,e assim fui conseguindo, com algum tempo de espera. O tac acusou uma lesão em dois elos na cervical que ficará para toda a vida.Entretanto a Neuza perde o emprego onde era técnica de fisioterapia no hospital Lusiadas por não poder desempenhar as funções e ausentou-se temporariamente da banda onde é bailarina e de dar aulas de dança para impedir os saltos derivado a lesão na coluna. Consequentemente valeu-lhe a perda de aproximadamente 1000€ mensal.Hoje passado 8 meses ainda não tiveram o bom senso de fazer uma chamada para saber o estado da Neuza.Embora a minha filha seja de maior idade, tenho passado por um mau bocado tendo que ser eu a suportar as despesas e a revolta dela pela perda de emprego e a incapacidade que tem em desempenhar alguns movimentos na área que estuda e trabalha. e com o agravante do longo tempo de espera pelo pagamento do seguro.A ultima vez que foi observada pela medica foi recomendada um consulta de ortopedia e de psicologia, isto a mais de um mês e por razões económicas ainda não me foi possível .Já fui ao seguro pedir ajuda e o senhor disse-me atenciosamente que ja tinha atingido o plafon , que é de 500€, e que psicologia não consideravam doença. Se tivesse que pagar o tac por minha a minha filha não teria mais nenhum tratamento.Sem alternativa de lhe dar o digno tratamento sinto-me revoltada, vindo fazer esta reclamação e disposta a ir para onde for preciso para que este tipo de situações não voltem acontecer, mesmo tendo consciência que isto não tira as dores constantes e o trauma que a minha filha vive, desde esse dia nunca mais conduziu carroMargarida Cardão18 de março de 2020