Reclamações recentes

E. C.
23/06/2019

Lei do atendimento prioritário

Venho por este meio reclamar da forma como a minha família foi tratada aquando da nossa visita à casa dos pastéis de Belém, em Belém, no dia 23 de Junho.Chegámos depois das 19h, e a casa encontrava-se movimentada como de costume. Como pretendíamos sentar-nos um pouco, dirigimo-nos ao salão maior, que por essa hora já só dispunha de metade das mesas, e tinha alguma fila de espera.Como levámos o nosso bebé connosco, para além da minha mãe, uma senhora de 64 anos que visitava a casa pela primeira vez, o meu noivo foi perguntar à senhora que coordenava a fila se esta nos dava prioridade. Depois de questionar pela idade do bebé (7 meses, logo um bebé de colo), perguntou quantos adultos éramos (3), e disse que sendo assim, tínhamos que esperar, e o meu noivo voltou para nós, algo agastado.Passado um pouco, e dada a demora e o facto de a minha mãe já estar cansada de esperar, fui eu falar com a senhora, ao que ela, de uma forma bem condescendente, explicou-me que tinha de esperar, que tinha mesmo na frente uma família com bebé (não era bebé, era bem crescidote e tinha pelo menos 4 anos), e não teve mais delongas para mim.Fula com a situação, comecei logo a descrever a situação na página de facebook da casa. Gostava de ter apontado o nome da senhora, mas esta desapareceu quando éramos já os segundos na fila de espera, para não mais voltar, e nunca mais tivemos oportunidade de lhe perguntar. Presumimos que o seu turno tenha terminado, e que estava ansiosa pelo fim do mesmo, a julgar pela forma como nos tratou.Registo aqui que já fomos várias vezes à casa, e fomos sempre bem tratados e bem recebidos pelos vários profissionais que nos atenderam, e que esta visita foi mais pesada por ter sido acompanhada da minha mãe, que visitou Portugal pela primeira vez.Mas fica também o registo aqui: a lei é para se fazer cumprir. Se a lei de atendimento prioritário existe, pensamos não ser justo ser tratado por alguém da casa como um vulgar salta-filas. Não sei se a casa tem alguma excepção que lhe permita não cumprir esta lei (a tal senhora pelo menos não nos informou), mas eu própria cheguei a ser atendida de forma prioritária na casa quando estava grávida, por isso presumo que assim não seja. Agradeço o esclarecimento da posição da casa em relação à lei, e de como os seus funcionários a aplicam, e fica aqui a sugestão para a criação de uma segunda fila, para prioritários, para que fique claro para funcionários e demais clientes de qual devia ser a regra.Melhores cumprimentos,Elena-Mihaela Fierascu

Resolvida

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