Lar da Minha Avó - Assistência a Idosos, Lda.

Exma. SenhoraDra. Patrícia Pires Directora Técnica doLar da Minha Avó, Lda.Como é do seu conhecimento, na 4 feira, dia 9 de Agosto pedi-lhe uma reserva de um quarto duplo para a minha Mãe, Beatriz do Patrocínio Chaveiro Luna Pais Dias, que se encontrava hospitalizada. No mesmo dia foi enviado o comprovativo da transferência correspondente a dois meses, no total de 3.300,00€ (três mil e trezentos euros), para a conta com o IBAN PT 50 0036 0144 9910 0009 0142 4, em nome do Lar da Minha Avó, conforme me solicitou.Ficaram por transferir para a conta em seu nome próprio, com o IBAN PT50 0036 0144 99180 0017 5201 7, os 250,00€ (duzentos e cinquenta euros), que deveria depositar mensalmente para despesas extraordinárias. A minha Mãe faleceu 4 dias depois, no Domingo dia 13, facto este que lhe comuniquei na manhã de dia 14, 2 feira passada. Informou-me que só iria devolver uma mensalidade, visto que o quarto tinha estado reservado 5 (cinco) dias. Mais uma vez queria manifestar-lhe minha total discordância com este vosso procedimento. A minha Mãe morreu! Nunca nos deslocamos à vossa Instituição, assinamos qualquer documento, nem foram para aí levados os pertences da minha Mãe. Apelo novamente à sua razão para que sejam cobrados apenas os 5 dias reservados. É a única atitude justa e aceitável. Não se tratou de uma desistência, mas de uma fatalidade. Com os melhores cumprimentos aguardo a vossa resposta. Cristina Pais Dias Enviado do meu iPhoneNo passado dia 9 de Agosto a minha mãe, Beatriz do Patrocínio Chaveiro Luna Pais Dias deu entrada no Hospital de Cascais com um problema respiratório que se veio a revelar bastante grave.Com receio de que tivesse alta, e na impossibilidade de lhe prestar os cuidados necessários em minha casa, contactei o Lar da Minha Avó, Lda., na pessoa da sua directora técnica, Dra. Patrícia Pires, que se mostrou bastante disponível e atenciosa e me informou de que havia uma vaga em quarto duplo. Confirmei essa reserva e foi-me pedida a transferência de duas mensalidades: uma do mês de entrada e outra correspondente ao último mês de estadia, num total de 3.300,00€ (1.650,00€/mês). Relativamente ás mensalidades seriam emitidos recibos. Fui também informada de que todos os meses deveria depositar 250€00 numa conta em nome da própria Dra. Patrícia Pires e, deste valor não poderia emitir recibo - este depósito eu não o fiz. O restante valor foi transferido no próprio dia 9 de Agosto e o comprovativo foi enviado nesse mesmo dia para a Dra. Patrícia Pires.O estado da minha mãe agravou-se e veio a falecer na noite de dia 12 de Agosto. Como era fim semana só contactei a Dra. Patrícia Pires na manhã de dia 14 de Agosto, 2 feira. Informou-me que só iria devolver uma mensalidade, e pediu-me que lhe enviasse os dados para a transferência e para a emissão do recibo.Prontamente enviei a informação por mail, e no mesmo solicitei que tivesse em atenção o facto de não ser uma desistência, mas sim uma morte, e que o quarto tinha ficado reservaso somente por cinco dias, nunca tendo sido assinado qualquer contrato, nem levado qualquer objecto pessoal para o Lar.Nos dias seguintes, tentei várias vezes o contacto telefónico e como nunca me etendeu nem ligou de seguida, enviei dois mails, aos quais não obtive resposta, para saber o ponto de situação da transferência e do recibo.Nesta 2 feira, dia 21 desloquei-me ao Lar e consegui encontrar a Dra. Patrícia Pires. Disse que era um dia muito mau, que estava muito ocupada mas que esperasse no seu gabinete que já me iria receber. Assim o fiz. Passados largos minutos lá se dignou receber-me. Quando entrou tentei sensibilizá-la para que considerasse devolver pelo menos mais meia mensalidade, visto que a minha mãe nunca deu entrada na instituição. Respondeu que iria estudar o assunto, que não sabia como o iria fazer e Informou-me que já tinha transferido uma mensalidade nessa mesma 2 feira, dia 21, o que não correspondia à verdade, pois só hoje é que o dinheiro entrou na minha conta,mas só o correspondente a uma mensalidade.Ainda aguardo que me seja enviado o recibo.Sinceramente creio ser um acto de boa moral a devolução da totalidade do montante pago, 3.300,00€, mas depois de ter conhecido a pessoa e comprovado a mudança de atitude após o falecimento da minha mãe, já me daria por satisfeita se me fosse devolvida meia mensalidade, visto a reserva ter sido por cinco dias.Com os melhores cumprimentos Cristina Pais Dias