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Queixa contra taxista

Exmo.(s) Sr.(s),Serve o presente para dar a conhecer a V. Exa(s) a situação inadmissível que sucedeu com um taxista, e aproveito para referir que não é a primeira vez que eu ou pessoas do meu círculo privado somos maltratados e vítimas de abusos verbais e faltas de respeito deste grupo de profissionais. Curiosamente são geralmente taxistas que prestam o serviço no aeroporto.1) No dia 23 de maio por volta das 13h30 entrei num taxi, número 2806, alvará 109572, no aeroporto de Lisboa.2) Já dentro do taxi, procurei visualizar o taxímetro, sem sucesso. Educadamente, perguntei ao taxista onde estava.3) A pessoa em questão, que ficou muito ofendida com a pergunta do tipo básico, a qual configura uma pergunta normal no âmbito de uma relação cliente/prestador de um serviço, de forma rude e desrespeitadora afirma o seguinte «O taxímetro está aqui deste lado, quer ver incline-se»4) Falta de respeito notória, que consubstanciou a primeira de muitas deste episódio. Apesar de maltratada, fui novamente educada e disse: estou com cinto de segurança, o qual indicou que colocasse. O banco está completamente virado para frente e tapa o taximetro. Não tenho como visualizar, pode então por favor colocar o banco na posição normal por favor?5) Respondeu «não, o banco vai ficar assim porque os clientes já me estragaram o banco a dar com os pés no banco»6) Ao qual respondi: olhe eu compreendo mas eu não estou aqui para estragar o banco e também não tenho culpa que outras pessoas o tenham danificado, como pode compreender, uma vez que não sou eu que estou a estragar»7) Mantendo o tom arrogante e rude de sempre, obtive a resposta mais indefinida de sempre: «Pois não sei, não sei»8)Não compreendo se com isto o senhor pretendia acusar-me de que era culpa minha e que tinha sido eu a estragar o banco dele numa outra ocasião, mas achei por bem nem dar continuação à conversa, uma vez que não iria dar a lado nenhum.9) Entretanto, tinha indicado que era a pastelaria Versailles onde queria ficar. À porta da pastelaria, o senhor refere que não me pode deixar porque não tem onde parar. 10) Respondi: com certeza, pode deixar mais à frente, apenas muito agradecia que parasse então o taxímetro.11) O senhor disse: «não não, isto vai continuar até o taxi parar»12) Perante esta reacção achei por bem não insistir, apenas disse «certo, então mas poder-me-ia ter dito logo ab initio que não podia deixar-me no local exacto13) Ao qual responde: «oh minha senhora, o que há mais são pastelarias em lisboa, acha que sei onde é que fica esta?»14) A pastelaria Versailles é só das pastelarias mais famosas de Lisboa, cuja localização é do conhecimento de qualquer taxista que trabalhe na capital. Ignorei.15) Indignada com todas as faltas de respeito, quando saí do táxi fotografei o número e o alvará.16) O taxista apercebeu-se da situação e perguntou a gozar comigo se eu não queria tirar uma fotografia de corpo inteiro a ele, que era melhor, ao qual respondi que não tinha a mínima intenção de o fazer, uma vez que do ponto de vista estético ele não era nada agradável. Ainda o ouvi dizer «prostituta». Não foi exactamente este o vocábulo utilizado mas no âmbito da presente queixa não me é permitido17) Fui-me embora, e quando verifiquei o troco, de uma nota de 20 euros que lhe dei para pagar uma conta de 6 euros e tal ele deu-me 6 euros em moedas.Quanto ao troco não poderei fazer nada no sentido de obter o meu dinheiro de volta, uma vez que é a minha palavra contra a dele na ausência de factura.No entanto, não aceito a presente situação, não admito faltas de respeito, e venho desta forma exercer o meu direito de queixa, e pretendo seguir para contencioso com a presente situação.Estou cansada deste grupo de profissionais que acham que podem tratar os clientes «abaixo de cão», faltar ao respeito, ofender sistematicamente as pessoas, convencidos de que não existe qualquer tipo de consequência. Tem de haver profissionalismo e respeito pelas pessoas, e isso simplesmente não se verifica. Se alguma vez assumisse esta postura no âmbito do meu trabalho, era despedida.Diante do exposto, venho requerer à DECO, encarecidamente, que diligencie no sentido da protecção do consumidor e que faça os possíveis para a que a presente situação seja comunicada à empresa e este funcionário penalizado.Com os melhores cumprimentos,Maria Albuquerque

Encerrada

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