Reclamações recentes

B. P.
24/07/2025

Venda abusiva e prática comercial agressiva a idosa pelo "Centro Português Auditivo - Almada"

Venho apresentar uma queixa relativamente à atuação do Centro Português Auditivo - Almada, que contactou telefonicamente a minha avó, de 77 anos, com a informação de que teria uma consulta de despiste auditivo marcada. A minha avó, julgando tratar-se de uma consulta legítima, deslocou-se sozinha ao local, sem acompanhamento familiar. Durante essa "consulta", foi-lhe dito por um colaborador (sexo masculino) que ouvia mal e que precisava urgentemente de dois aparelhos auditivos, um para cada ouvido. Perante o valor apresentado de 5.500€, a minha avó referiu não ter capacidade financeira, ao que lhe foi dito para não se preocupar, pois poderia adquirir através de "suaves prestações". Foi então persuadida a assinar um contrato de financiamento com a Credibom, sem perceber exatamente o que estava a assinar e sem qualquer familiar presente ou informado. Não lhe foi entregue relatório médico, mesmo após pedido, com a justificação de que agora passaria a ser seguida por eles. Mais tarde, ao perceber que o valor da prestação seria cerca de 300€ por mês durante 18 meses, entrou em pânico e veio pedir-nos ajuda, muito envergonhada. Fizemos nova tentativa para obter o relatório da avaliação e, após insistência, foi-nos entregue um documento manuscrito, assinado por uma técnica diferente da pessoa que realizou o exame. Levámos a minha avó a uma nova avaliação auditiva num local distinto e os resultados foram diferentes, confirmando que não necessita de aparelhos auditivos. Além disso, o técnico referiu que mesmo com os resultados fornecidos pelo "Centro Português Auditivo", nenhum médico recomendaria o uso de aparelhos, especialmente pelos valores apresentados. A minha avó não nota qualquer melhoria auditiva e os aparelhos causam-lhe dor e desconforto, sendo, portanto, inutilizáveis. Acrescento ainda que, segundo um profissional da área que habitualmente acompanha a minha avó, os mesmos aparelhos são normalmente vendidos por cerca de 3.000€ o par, o que confirma uma clara inflação de preço. Trata-se de uma situação grave de aproveitamento da vulnerabilidade de uma idosa, com pressão para compra imediata, sem esclarecimentos adequados, nem consentimento informado.

Resolvida Pedido de intervenção à DECO PROteste
J. P.
03/12/2024

Resolução de contrato negada por empresa de aparelho auditivo

Estou a reclamar pela minha familiar, porque é uma pessoa com 88 anos e não domina as TIC. Transcrevo o que ela relatou dos factos ocorridos: "Adquiri um equipamento auditivo (aparelho auditivo) no dia 26 de novembro de 2024 no Centro Português Auditivo sito na Avenida da Fundação nº11C, Cova da Piedade - Almada 2805-152. O valor do aparelho é de 4000€, paguei 2500€ e foi feito um plano de pagamento de seis prestações de 250€ para pagar os 1500€ restantes. Mas no próprio dia da compra o aparelho não fixava bem ao ouvido, descaía do ouvido, impossibilitando a sua utilização para o fim a que se destina. Desloquei-me à loja no dia seguinte (27 de novembro de 2024), para reclamar e o senhor Herlander Cabral mudou a cabeça da prótese. Depois fui para casa, mas em casa o aparelho voltou a descair e já não coloquei com receio de o perder. Voltei a ir na sexta-feira dia 29 de novembro de 2024 à empresa Centro Português Auditivo em Almada - Cova da Piedade e pedi a resolução do contrato e a devolução do dinheiro. Mas o senhor Herlander disse-me para voltar na terça-feira dia 03 de dezembro de 2024 para ver se estava tudo bem, apesar da minha insistência para desistir do contrato. Hoje dia 3 de dezembro de 2024 fui com a minha amiga Maria Antónia Rodrigues, para pedir a resolução do contrato novamente, mas hoje o senhor Herlander disse-me que eu não podia desistir, que tinha que continuar e que o dinheiro iria ser descontado na mesma. A minha amiga interveio a meu favor dizendo que eles deviam ter respeito por uma pessoa idosa e o senhor Herlander disse para ela não se meter, porque ele só falava com a cliente dele. O senhor Herlander diz que a lei deles não me permite anular o contrato. Eu pretendo a resolução do contrato, apesar de por lei eu não precisar de me justificar, não quero continuar porque o aparelho não me serve e tenho receio de o perder. Não gostei da postura do senhor Herlander hoje, anteriormente era simpático, mas hoje tornou-se bastante agressivo. Por todos os motivos que mencionei não pretendo outra solução dos senhores desta empresa, quero mesmo devolver este aparelho auditivo e que me devolvam os dois mil e quinhentos euros que paguei.".

Encerrada

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