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Reclamação sobre atendimento na urgência do Hospital de Santa Maria - Centro Hospitalar Lisboa Norte

Venho, por este meio, comunicar a V. Exas que:João José Lopes Gregório, com o CC 4205723, morador em Praceta Garcia de Resende, n.º 6, 1.º esq, Alfornelos, 2650-246 Amadora, vem por este meio reclamar do atendimento no serviço de urgência do Hospital de Santa Maria, de sua mãe, MARIA NOÉMIA DE MATOS LOPES, contribuinte n.º 125607571, com o n.º do CC 016139693ZW4, moradora na Avenida de S. Sebastião, lote 39, Portela da Azóia, 2690-160 Santa Iria de Azóia, no dia 12 de agosto de 2020, por volta das 24 horas.A utente, de 85 anos de idade, deu entrada após uma queda, acompanhada pela minha irmã, sua filha Maria da Soledade Lopes Gregório, que não a pode acompanhar junto dos médicos, crê-se por causa dos procedimentos relativos à COVID-19. O objeto desta reclamação prende-se, não com atendimento em si, mas com o facto de a filha, que aguardava na sala de espera, não ter sido contactada por ninguém a informá-la do estado da mãe, nem dos procedimentos e tratamentos efetuados. Mais grave ainda, ninguém a informou da alta da mãe (que ocorreu por volta das duas horas da manhã), tendo a doente saído sozinha do serviço de urgência e tendo andado perdida até por volta das três da manhã à procura da filha, hora a que esta decidiu perguntar pela mãe. Constatando o seu desaparecimento, a filha percorreu as imediações do serviço de urgência durante algum tempo não tendo conseguido encontrá-la. A utente foi posteriormente encontrada por um segurança.Os transtornos causados, quer à utente (doente, aflita, de noite, desorientada à procura da filha), quer à filha (preocupada, sem conseguir encontrar a mãe), não são admissíveis e este tipo de situação é inaceitável, dada a idade e as condições em que a doente se encontrava, não podendo ser justificada nem mesmo com a necessidade de procedimentos de contenção relativos à COVID-19, situação que se compreende que tenha que existir, mas que, de forma alguma, pode pôr em causa a segurança da utente.Esta reclamação pretende que casos como este deixem de acontecer nos hospitais portugueses de uma vez por todas.Atenciosamente,João Gregório

Encerrada

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