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P. L.
26/11/2023

Negligencia medico veterinário

O gato SOL foi resgatado muito jovem em Maio 2023, e sempre seguido pela Dr.º Raquel Duarte (OMV n.º 6566), desparasitado e com orientações de ser vacinado e esterilizado a seu tempo. A 3/Nov 2023 volta à consulta para tratar de vacinas e testes completos de fiv, felv, hemograma e em função dos resultados, passar à cirurgia. Na consulta de dia 3 de Novembro fui claríssima quanto a testes, vacinas e castração. A minha preocupação era precisamente despistar qualquer tipo de doença, fatal ou solucionada terapeuticamente antes de se avançar para a castração. Portanto os testes eram fundamentais para saber o estado de saúde real do SOL. Fui absolutamente clara sobre este aspecto e concordei com tudo aquilo que se pode fazer em caso de o gatinho se apresentar de boa saúde. Independentemente de valores envolvidos! O SOL seguiu para cirurgia, uma semana mais tarde testa positivo à leucopénia, sob internamento avançamos com todos os tratamentos disponíveis e o gatinho morre. Um gatinho saudável, aparentemente negativo a Fiv e Felv mas que contraí leucopénia depois da cirurgia, é tratado nos primeiros dias com anti-inflamatórios (nunca ocorreu à equipa médica o que poderia estar a acontecer?), internado, mantido a soro e com transfusões de sangue e morre. Pois bem, o que a Dr.ª Raquel não mencionou no relatório que lhe pedi e que me confidenciou no telefonema que tivemos no dia da morte do gatinho é que os únicos testes que fez foram os de Fiv e Felv. O que também não refere, é que na primeira consulta do SOL há meia dúzia de meses deveria ter referido que com a idade de 2 meses se pode prevenir a leucopénia com protocolo vacinal e que não o menciona e reforça, como o seu dever profissional lhe obriga a fazer, porque acredita que as pessoas do interior de Portugal não estão sensibilizadas para a importância das vacinas e que na maioria dos casos não querem ter esses custos, e portanto, assumiu que o caso do SOL seria só mais um. Também não menciona que jamais deveria ter avançado para uma cirurgia sem protocolo vacinal sobretudo depois de na consulta de dia 3 eu lhe ter expressamente para testar tudo o que era possível para assegurar que o SOL correria qualquer tipo de risco. E que apesar de ter omitido a sua responsabilidade neste ponto, telefonicamente chegou a dizer-me que esta lição, esta morte evitável lhe pesa ao ponto de tomar o SOL como um exemplo de conduta que a obrigue a reforçar a questão da vacinação antes de TUDO O RESTO. A última omissão, prende-se com a razão pela qual a Dr.ª Raquel conduziu este caso, como admitiu: tratou-se de um mal-entendido e julgou que era apenas para fazer exames básicos, porque as pessoas do interior não investem na proteção dos seus animais, não têm dinheiro. Ora, dizendo isto por outras palavras, relembro que no dia 3 de novembro referi diversas vezes que deixava já tudo pago porque iria viajar e não queria que houvesse qualquer preocupação com valores. Referi também que dinheiro não era um problema. Como aliás não foi. Dia 18 foi pedido um valor de 248€ para uma transfusão de sangue para o SOL e devo ter demorado 5 minutos a fazer chegar o dinheiro à clinica. Lamento muito que o gatinho não tenha sobrevivido, mas o que mais me consterna é todo o sofrimento a que foi submetido culminando afinal na sua morte, a ser cuidado por pessoas que não o protegeram. A Dr.ª Raquel como profissional, tem o dever de informar, reforçar, explicar a um tutor o que fazer e como, bem como explicar custos e consequências para vida de um animal. E agir em função disso. A única coisa que NUNCA deve ou pode fazer é tirar ilações sobre o tamanho da carteira de um tutor e cortar caminho a meio. Porque essa ilação custou a vida ao SOL, por não se terem feito todas as etapas deste caminho. E não há nenhuma justificação para a “probabilidade” de ter contraído a doença em cirurgia. Ainda que tivesse contraído, se estivesse vacinado atempadamente, correctamente, decerto teria outras “probabilidades” de lutar contra o vírus. Repare-se no tempo de incubação e desenvolvimento de sintomas (3 a 4 dias). Desde dia 19 de Novembro que tento conversar com alguém da direção da clínica e ter acesso aos exames feitos mas foi-me enviado um relatório que nada esclarece apenas com a fatura de internamento e sem a documentação real sobre o que aconteceu neste intervenção. O gatinho SOL morreu porque apesar de todos os cuidados foi acompanhado por uma médica negligente e preconceituosa que não efeutou exames pedidos, infetou um animal que não podia seguir para cirurgia sem protocolo vacinal e que morre em consequencia de todos estes erros. Para além de ocultar relatório completo e exames efetuados.A todos os que confiam os seus animais a esta médica e/ou clínica responsavel (AnimalVet, Guarda e Belmonte - 217238902/animalvet.clientes@sapo.pt), façam todas as perguntas e peçam segundas opiniões. Um profissional pode cometer erros, mas não pode ocultá-los.

Encerrada

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