Black friday: lojas online vendem produtos que estavam mais baratos há menos de um mês

A black friday inaugura a época de compras natalícias com campanhas de descontos que começam cada vez mais cedo. Mas, ainda que as campanhas prometam promoções imbatíveis em lojas físicas e online, uma investigação da DECO PROteste mostra que nem tudo são boas oportunidades.

Nos dias 4 e 5 de novembro, a organização de defesa do consumidor analisou o arranque das campanhas de black friday de algumas das principais lojas online e já tinha encontrado vários descontos que contornam a lei das vendas com redução de preço. Agora, uma nova investigação às campanhas de black friday que estavam a decorrer entre os dias 18 e 21 de novembro, em nove lojas online — Aquário Electrónica, Auchan, El Corte Inglés, FNAC, GlobalData, Media Markt, PCDIGA, Radio Popular e Worten —, voltou a encontrar os mesmos problemas: há produtos que há menos de um mês estavam mais baratos, assim como estratégias para contornar a lei.

De acordo com a DECO PROteste, nos dias em que o estudo foi feito, a maioria das lojas analisadas não estava a cumprir a lei que dita que, para anunciar uma promoção, tem de ser considerado o preço mais baixo praticado nos últimos 30 dias anteriores consecutivos para aplicar o desconto. Além disso, a maioria continua a comparar os seus preços com supostos preços de venda recomendados pelos fabricantes, produtores ou fornecedores (PVPR), o que pode levar o consumidor a crer que estão a ser dados descontos que não correspondem à realidade.

A ferramenta Comparar Preços, da DECO PROteste, regista a evolução dos preços dos produtos nas lojas online e permite saber se o consumidor está mesmo perante um desconto. Basta inserir o nome da loja e de um produto ou o URL da página onde este está a ser vendido no motor de pesquisa e o comparador indica se é mesmo uma boa compra nessa loja e quais os preços do produto nos últimos sete dias, no último mês e nos últimos três meses.

Comparar preços nas lojas online

Veja alguns dos produtos analisados entre os dias 18 e 21 de novembro neste estudo e saiba de que forma alguns retalhistas estão a contornar a lei das promoções.

Worten anuncia desconto em aspirador-robô que dias antes estava 13 euros mais barato

No dia 18 de novembro, quando a DECO PROteste visitou a loja online da Worten, estava a decorrer a campanha "Black Friday Vale Tudo Fim de Semana em Cheio", que esteve em vigor entre 14 e 18 de novembro. O aspirador-robô da Rowenta RR9077WH era um dos produtos em promoção e estava à venda por 359,99 euros, com um preço riscado de 484,99 euros e um suposto desconto de 26 por cento. 

 

No entanto, a ferramenta Comparar preços, da DECO PROteste, mostrava que o preço a que este aspirador-robô estava a ser vendido neste dia era 13 euros mais caro face aos 346,99 euros a que tinha estado à venda, também na loja online da Worten, apenas alguns dias antes, a 7 de novembro.

Na verdade, a DECO PROteste tem registo dos preços deste aspirador nesta loja desde o dia 29 de outubro e, desde então, este equipamento nunca esteve a ser vendido por 484,99 euros, o preço de referência sobre o qual a Worten aplica o desconto. Para cumprir a lei, a loja teria de anunciar uma redução sobre o preço de 346,99 euros, o preço mais baixo a que este aspirador esteve a ser vendido nos 30 dias antes da campanha.

Televisor à venda com desconto sobre o preço mais alto

Outro dos problemas encontrados pela organização de defesa do consumidor na Worten online foi o desconto sobre um suposto PVPR do televisor Hisense 55A6N. A 18 de novembro, este televisor estava a ser vendido por 319,99 euros, e a loja online referia tratar-se do “Melhor preço – últimos 30 dias”. De acordo com a loja online, este produto tinha uma redução de 33% sobre um PVPR de 479,99 euros.

Segundo a DECO PROteste, efetivamente este produto nunca tinha tido um preço inferior e, por isso, este era o melhor dos últimos 30 dias. Contudo, o suposto desconto de 33% sobre um PVPR de 479,99 euros não estava a respeitar a lei. Dois dias antes do início da campanha, o televisor estava à venda pelos mesmos 319,99 euros indicados agora. Por isso, para vender este televisor por este preço, a Worten não podia anunciar um desconto. Além disso, o suposto PVPR de 479,99 euros era, na verdade, o preço mais alto a que o televisor esteve a ser vendido nos últimos 30 dias (a 11 de novembro).

Media Markt vende TV na black friday que custava menos 180 euros há menos de um mês

Na campanha de black friday da Media Markt, a decorrer desde 29 de outubro, a loja online não anuncia de forma direta a realização de descontos, mas compara os atuais preços de venda com um PVPR. Esta forma de comparação de preços pode levar o consumidor a pensar que está perante uma grande promoção quando pode até nem obter nenhuma vantagem real com aquela compra. É o caso da smart TV Samsung 55" NeoQLED 4K 55QN85.

Este televisor estava à venda na loja online da Media Markt por 929,99 euros. Quando a DECO PROteste visitou a loja, a 19 de novembro, o Comparar preços não aconselhava a compra, tendo em conta a evolução do preço praticado anteriormente nesta loja porque alguns dias antes, entre 25 e 29 de outubro, o produto tinha estado à venda por 749,99 euros, menos 180 euros. Além disso, o PVPR de 1599,99 euros apresentado acima do atual preço pode dar a entender que o produto estava a ser vendido na campanha com um desconto de 670 euros. Este era, na verdade, o preço mais alto a que o produto esteve a ser vendido nos 30 dias anteriores ao início da campanha e não o mais baixo, como exige a lei quando se anunciam descontos.

 

Loja anuncia 110 euros de desconto em máquina de lavar roupa, mas preço só baixou 30,99 euros

A máquina de lavar roupa Indesit BWE 101496X WSV SPT é outro dos produtos da campanha de black friday da Media Markt em que o desconto aparente não corresponde à realidade. A 19 de novembro, a loja tinha esta máquina de lavar roupa à venda por 369 euros e mostrava ao lado do preço atual um PVPR de 479,99 euros.

De acordo com os registos da DECO PROteste, este era, de facto, o preço mais baixo a que este produto tinha estado à venda naquela loja online nas últimas três semanas, por isso, era uma boa compra. Contudo, o suposto PVPR de 479,99 euros, junto ao preço a que esta máquina estava a ser vendida pela loja, podia levar o consumidor a pensar que estava a beneficiar de um desconto de 110,99 euros. Mas, na verdade, o preço mais baixo a que este equipamento esteve a ser vendido nos últimos 30 dias foi 399,99 euros, um preço apenas 30,99 euros superior ao preço da campanha. 

Volante de gaming da Radio Popular custava menos 50 euros há dias

A campanha "Black Friday É Para Dar Tudo", da Radio Popular, usava o mesmo tipo de comunicação que a campanha da Worten, anunciando descontos sobre o PVPR. O volante de gaming Logitech G29 Driving Force, para a PS4, a PS3 ou PC, em campanha de 6 de novembro a 1 de dezembro, estava a ser vendido por 249,99 euros com um desconto de 40% sobre um PVPR de 419,99 euros.

No entanto, a 20 de novembro, esta não era uma boa compra. Já durante a mesma campanha, entre 8 e 10 de novembro, a Radio Popular tinha baixado o preço e vendido este volante por 199,99 euros, menos 50 euros do que o preço atual. Além disso, é anunciado um desconto de 40% sobre um suposto PVPR, mas este produto só esteve à venda a este preço nos dias 30 de setembro e 1 de outubro. Para cumprir a lei, a Radio Popular teria de oferecer um desconto sobre o preço mais baixo a que o produto foi vendido nos 30 dias antes da campanha, que começou a 6 de novembro. Ou seja, o desconto teria de incidir sobre 269,99 euros, preço praticado de 30 de outubro a 3 de novembro, e seria de apenas 7% e não 40%, como anunciado.

 

Desconto de 25% em frigorífico não é real

O frigorífico americano Haier HTF 458DG6, por outro lado, era vendido na campanha de black friday desta loja online por 899,99 euros, com um suposto desconto direto de 25% sobre um preço riscado de 1199,99 euros. E embora este fosse, efetivamente, um bom preço, nos últimos três meses, o preço deste frigorífico não sofreu qualquer alteração nesta loja. Por isso, o desconto de 25% anunciado pela Radio Popular não respeita a lei das promoções, até porque o equipamento não foi vendido por 1199,99 euros, como parece sugerir esta loja online ao apresentar este preço riscado ao lado do preço atual. 

Aparente desconto de 600 euros em televisor da FNAC é enganador

Já no âmbito da campanha "Black Friday FNAC Mais Oportunidades Imperdíveis", da FNAC, que decorreu entre 11 e 21 de novembro, o televisor Hisense 75" Mini-LED 4K 75U8NQ era vendido por 1599,99 euros. Ao lado era apresentado um PVPR de 2199,99 euros. Contudo, no dia 18 de novembro, quando a DECO PROteste fez esta análise, esta era uma má compra, uma vez que, nos últimos 21 dias, este televisor tinha sido vendido por um preço 100 euros inferior ao da campanha (1499,99 euros).

O suposto PVPR de 2199,99 euros também parece dar a entender que o produto estava a ser vendido com um desconto de 600 euros. No entanto, não há um benefício real nesta compra, uma vez que o televisor esteve, inclusive, a ser vendido por 1449,99 euros dias antes da campanha.

 

El Corte Inglés faz desconto sobre o preço mais alto dos últimos 30 dias

No El Corte Inglés, a campanha da black friday anunciava descontos até 50% em tecnologia, eletrodomésticos e gaming, entre os dias 15 e 21 de novembro. A 18 de novembro, o televisor LG 48" OLED UHD 4K 48C4 Smart TV - 122 cm estava à venda por 989 euros, com um preço riscado de 1499,99 euros e um desconto de 34 por cento. Mas a investigação da DECO PROteste revela que este não era um bom negócio. A loja já tinha vendido o produto mais barato nas três semanas anteriores.

Além disso, esta loja online não estava a cumprir a lei das promoções, que exige que a redução de preço tenha como referência o preço mais baixo dos últimos 30 dias anteriores, que, neste caso, seria 918,99 euros. Contudo, em vez de considerar o preço mais baixo dos últimos 30 dias, o El Corte Inglés usava como referência o preço mais alto desse período, ou seja, o preço riscado de 1499,99 euros. Apresentava, assim, um apelativo desconto de 34 por cento, quando, para respeitar a lei, não podia apresentar desconto. 

 

Auchan anuncia desconto de 15% em máquina de secar que em outubro era mais barata

Na campanha de black friday da loja online da Auchan, a loja anunciava uma promoção na máquina de secar roupa Candy Roe H8A2TE-S, de 12 a 24 de novembro. O eletrodoméstico era vendido a 469,99 euros, com um preço riscado de 549,99 euros e um desconto de 15 por cento. A 20 de novembro, a evolução do preço deste produto nesta loja nos últimos 21 dias, registada na ferramenta Comparar preços, da DECO PROteste, mostrava que se tratava de uma boa compra.

No entanto, entre 3 e 23 de outubro, apenas algumas semanas antes, esta loja tinha praticado um preço mais baixo: 439,99 euros. Por isso, embora o preço riscado que a loja apresentava, de 549,99 euros, já tivesse sido praticado, não correspondia ao preço mais baixo dos 30 dias anteriores à promoção, como exige a lei. A loja não podia comunicar um desconto de 15% quando, na verdade, o preço da campanha não representava um desconto face ao preço mais baixo praticado nos 30 dias antes anteriores ao início da campanha.

Monitor da Globaldata com "desconto" de 132 euros tinha o mesmo preço antes da black friday

Na loja online da Globaldata também há supostos descontos que não representam uma vantagem real para os consumidores. No dia 20 de novembro, a loja tinha à venda o monitor Gigabyte 27" M27Q LED IPS QHD 170Hz FreeSync Premium por 192,90 euros, com um preço riscado de 235 euros e a indicação de que se tratava de um “preço promocional válido de 19/11/2024 a 19/12/2024”.

A análise da DECO PROteste revela que este era, efetivamente, um bom negócio face à evolução do preço nesta loja. A ferramenta Comparar preços, da DECO PROteste, mostrava que este monitor nunca tinha estado abaixo deste preço nos três meses anteriores. Contudo, ao referir que se tratava de um “preço promocional”, a Globaldata assumia que em causa estava uma promoção, pelo que o preço riscado de 325 euros teria de ser o mais baixo dos últimos 30 dias antes da promoção. No entanto, antes da campanha começar, a 19 de novembro, esta loja online já estava a vender o monitor o a 192,90 euros, logo, não podia anunciar um desconto. O preço riscado dava a entender que o produto tinha um desconto de 132,10 euros que não correspondia à realidade.

Frigorífico da Aquário Electrónica esteve 310 euros mais barato dias antes da campanha

Outro dos maus negócios encontrados na investigação da DECO PROteste, a 21 de novembro, foi o frigorífico americano Bosch KAD93AIEP, à venda na loja online Aquário Electrónica por 1883,99 euros. Em promoção de 20 a 22 de novembro, a loja anunciava um desconto de 211,31 euros sobre um preço riscado de 2095,30 euros. Mas, poucos dias antes, a 13 de novembro, este frigorífico estava à venda na mesma loja por 1573,99 euros, menos 310 euros do que o preço anunciado na campanha de black friday.

Ao contrário do que exige a lei das vendas com redução de preço, esta loja online também não usava como referência para o desconto o preço mais baixo praticado nos 30 dias anteriores ao início da promoção, ou seja, os 1573,99 euros. O preço de referência utilizado pela Aquário Electrónica foi 2095,30 euros, o que, na verdade, foi o preço mais alto dos últimos 30 dias, ao qual o produto esteve a ser vendido praticamente na véspera da análise da DECO PROteste, a 19 de novembro.

Tablet da PCDIGA custava menos 30 euros 3 dias antes da promoção

Na PCDIGA, o tablet Samsung Galaxy Tab S9 FE Wi-Fi 128GB era outro dos produtos que estava a ser vendido com um suposto desconto na campanha da black friday, entre 20 e 24 de novembro. À venda por 379,90 euros, este tablet apresentava um preço riscado de 489,90 euros e um desconto de 110 euros. Contudo, a 21 de novembro, o Comparar preços, da DECO PROteste, revelava tratar-se de um mau negócio, uma vez que, apenas três dias antes, o equipamento tinha estado à venda por menos 30 euros.

Além disso, à semelhança de outras lojas online analisadas pela DECO PROteste, também a PCDIGA não estava a cumprir a lei das vendas com redução de preço ao anunciar um desconto de 110 euros. Este desconto não tinha como referência o preço mais baixo a que o produto foi vendido, na mesma loja, nos 30 dias anteriores ao início da campanha. O preço de referência para o desconto devia ser 349,90 euros e não 379,90 euros, como comunicava a PCDIGA.

Como as lojas contornam a lei das promoções

Desde maio de 2022, os retalhistas têm de cumprir novas regras nas vendas com redução de preço. Saldos, promoções ou liquidações só podem ser anunciados se, de facto, representarem um desconto sobre o preço mais baixo a que o produto foi vendido, na mesma loja, nos 30 dias consecutivos anteriores à aplicação da redução do preço. Já os letreiros, as etiquetas ou as listas dos produtos à venda com redução de preço devem mostrar, de forma bem visível, o novo preço e o preço mais baixo anteriormente praticado. A indicação da percentagem do desconto é facultativa.

Antes de 2019, a lei estabelecia apenas que a redução de preço anunciada pelos comerciantes devia ser real e ter como referência o preço anteriormente praticado para o mesmo produto, sem definir o conceito de “preço anteriormente praticado”. Esta indefinição permitiu durante vários anos práticas abusivas e enganosas por parte do comércio, como o aumento pontual dos preços imediatamente antes do início dos períodos de saldos ou promoções, para depois se anunciarem descontos maiores. Para combater estas práticas, em outubro de 2019 passou a ser obrigatório considerar como referência o preço mais baixo a que o produto foi vendido nos 90 dias anteriores, excluindo eventuais períodos em que tivesse estado em saldo ou promoção. Contudo, apesar de definir o conceito de “preço anteriormente praticado”, ao não incluir os períodos de saldo ou promoção, a lei continuou a não ser eficaz a impedir a manipulação de preços por parte de lojas com reduções de preços sucessivas.

Preço de referência para o desconto deve ser o mais baixo dos últimos 30 dias

Mas agora, com as alterações à lei que entraram em vigor em 2022, o período de referência foi reduzido para 30 dias, que agora são contados de forma consecutiva. Isto leva a que o preço a considerar para a apresentação de reduções seja mesmo o mais baixo praticado pela loja nesse período, ainda que corresponda a um preço de saldo ou promoção. Reagindo à maior dificuldade em apresentar grandes descontos, algumas lojas não estão a aplicar as novas regras que as obrigam a indicar o preço mais baixo praticado nos 30 dias consecutivos anteriores ao início do período de redução, mantendo a ilusão da prática de bons descontos. Em alguns casos, o preço riscado, ou seja, o preço de referência para o cálculo do desconto, não está a cumprir o requisito legal de ser o mais baixo, na mesma loja, nos últimos 30 dias consecutivos. Noutros casos, algumas lojas recorrem a práticas que não estão em conformidade com a lei das vendas com redução de preço. É exemplo disso a comparação com o PVPR, que é suscetível de induzir o consumidor em erro por dar a entender que há um desconto, quando pode não existir nenhuma poupança real.

DECO PROteste pede à ASAE que reforce a fiscalização

Já em 2019, durante o período da black friday, a DECO PROteste verificou várias violações da lei, desde preços em falta a alguns produtos em campanha que não exibiam o preço anteriormente praticado ou, em alternativa, a percentagem da redução. Com base nos vários casos encontrados, a DECO PROteste solicitou à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) a aplicação de coimas e a divulgação dos processos abertos. Na altura, em comunicado, a ASAE informou que foram fiscalizados 387 operadores económicos em estabelecimentos físicos e online, tendo sido instaurados 57 processos por contraordenação.

Entre as principais infrações detetadas estavam situações como as seguintes: desrespeito pelas regras do anúncio de venda com redução de preços; incumprimento das regras legais sobre promoções e desrespeito pelas regras relativas à afixação de preços; utilização de expressões similares para anúncio de vendas com redução de preços; falta de envio de declaração de saldos; e ausência de indicação do início e da duração da promoção.

Em 2022 e 2023, a organização de defesa do consumidor voltou a encontrar infrações, desta feita por incumprimento das regras relativas ao preço de referência a considerar para aplicação do desconto, e denunciou. No entanto, os casos analisados nas campanhas de black friday de 2024 revelam que as lojas online continuam a desrespeitar a lei. Para que a lei das vendas com redução de preço seja cumprida, a DECO PROteste voltou a denunciar estas infrações à ASAE e pede à autoridade que reforce as ações de fiscalização e aplique coimas às lojas que continuam estão a violar a lei.