Dicas

Seguro de vida para crédito à habitação: compensa fazer no banco?

Pode não compensar contratar o seguro de vida no banco onde vai pedir o crédito à habitação. Veja se vale a pena – ou, para quem já tem, se compensa – mudar de seguradora. Poupe milhares de euros com as Escolhas Acertadas da DECO PROTESTE.

27 fevereiro 2023
mãos que amparam uma casa

iStock

Milhares de euros podem separar uma boa de uma má escolha de seguro de vida, tanto na hora de contratar um crédito à habitação, como durante a vigência do mesmo. É a conclusão a que, mais uma vez, a DECO PROTESTE chegou depois de sondar o mercado. 

A DECO PROTESTE analisou a qualidade e o preço de apólices que cobrem morte e invalidez total e permanente (ITP) e morte e invalidez absoluta e definitiva (IAD), considerando um casal de 35 anos a necessitar de um crédito de 250 mil euros, a pagar em 30 anos; e outro de 50 anos, a precisar de 200 mil euros, a 20 anos. Com as Escolhas Acertadas, os subscritores mais jovens da DECO PROTESTE podem poupar cerca de três mil euros face à apólice mais cara, durante todo o empréstimo. Acontece tanto na modalidade de ITP a 60%, como na IAD. Para os mais velhos, a poupança ronda os sete mil e os quatro mil euros, respetivamente. 

Simule o seu caso no comparador de seguros de vida e encontre a melhor opção para si. Caso pretenda saber se compensa mudar de seguradora, a DECO PROTESTE também ajuda a fazer as contas. Basta ter os dados do empréstimo – capital em dívida, prazo remanescente, taxa de juro e percentagem de bonificação do spread, se tiver –, o prémio do seguro e a respetiva modalidade (mais ou menos abrangente).

Descubra se compensa mudar de seguro de vida

As parcerias negociadas com as seguradoras April, Metlife e Real Vida, que preveem condições ainda mais vantajosas para quem acompanha a DECO PROTESTE. Na April, é possível economizar as primeiras duas mensalidades, na Metlife obter um desconto de 10% no prémio da primeira anuidade e, na Real Vida, um desconto de 5% em toda a tarifa. São muitos euros de poupança por mês e ainda mais por ano, mas um seguro de vida não deve ser visto apenas de perto: há que projetar os prémios durante todo o contrato. Só assim se percebe quanto pode, de facto, sobrar na carteira.

Se compensa ou não subscrever o seguro no banco onde é contratado o crédito à habitação, só fazendo contas. Habitualmente, os bancos comercializam os seguros de vida e multirriscos-habitação em troca de um spread (margem de lucro do banco) mais baixo. Pergunta que tem de fazer em frente à calculadora: o que poupa com a bonificação do spread, contratando o seguro proposto pelo banco, é inferior ou superior ao que pagaria pelo empréstimo se optasse por fazer o seguro fora?

Como saber se compensa fazer o seguro de vida no banco

  • Peça ao banco uma projeção do pagamento do crédito ao longo de todo o contrato, com e sem seguros associados. Geralmente, o seguro de vida e o seguro multirriscos-habitação estão na mesma parcela.
  • Contacte as seguradoras que a DECO PROTESTE recomenda e peça uma projeção dos prémios a pagar durante a vigência do crédito à habitação. Se lhe enviarem apenas os preços para o primeiro ano, ou para os primeiros cinco anos (prática comum), insista e diga que pretende saber quanto vai pagar de seguro de vida por mês, ao longo de todo o contrato.
  • Some os prémios do seguro contratado fora do banco às prestações do crédito sem seguros associados.
  • Compare esse valor com a proposta do banco com seguros incluídos e o spread bonificado que resulta da venda cruzada.
  • Não olhe apenas para a prestação mensal somada aos seguros: veja o total que irá pagar no final do empréstimo. Só assim conseguirá perceber qual a solução que verdadeiramente compensa.

Escolha invalidez total e permanente, para ficar mais protegido

Além da morte, o seguro de vida deve cobrir eventuais situações de invalidez. As apólices mais simples contemplam apenas possíveis situações de – e, agora, cuidado, não se perca nas siglas – IAD, modalidade prevista para casos em que a pessoa segura fica totalmente dependente de terceiros para as atividades quotidianas. Já as apólices mais completas preveem a cobertura de ITP, que pode ser acionada sempre que a incapacidade impeça o segurado de garantir o sustento numa profissão compatível com as suas habilitações. É uma cobertura mais abrangente e, por isso, é a recomendada pela DECO PROTESTE.

O grau de incapacidade a partir do qual o seguro pode ser ativado varia entre 60% e 75%, embora a maioria das apólices cubra invalidezes a partir de 60% ou 65 por cento. O ideal será, claro, optar por um seguro com menor percentagem de incapacidade, apesar de implicar prémios um pouco mais elevados. O seguro para 60% de incapacidade custa, em média, mais 3% a 5% do que o de 65 por cento.

Seguro de vida tem tendência para aumentar todos os anos

Não se deixe seduzir pelo preço do primeiro ano do seguro de vida. O prémio a pagar tem tendência para aumentar ligeiramente todos os anos. O cálculo é feito em função de duas variáveis, que se cruzam: a idade do segurado, que, como é evidente, aumenta a cada ano, e o capital em dívida, que diminui ao longo do tempo, com o pagamento da prestação.

Optando por igualar o capital do seguro ao montante em dívida, seria de esperar que, quando a dívida encolhesse, o prémio baixasse. Não necessariamente. O segurado está mais velho. E, à medida que os cabelos brancos se multiplicam, o risco e o consequente aumento do prémio são superiores à diminuição do capital seguro.

Portanto, sim, vai pagar mais pelo seguro de vida, apesar de dever menos ao banco. Se olhar com atenção para a projeção dos prémios a pagar ao longo do contrato, verá que, só no final do crédito, quando começar a amortizar valores de capital mais elevados, é que o preço do seguro desce. A dada altura da projeção, se tiver optado pela ITP, vai ver mesmo uma descida abrupta. Trata-se do momento em que deixa de estar abrangido pela cobertura, por volta dos 67 anos, quando termina a sua vida ativa. A exceção é a April, que prolonga a validade da ITP até aos 70 anos.

Num crédito com dois titulares, que tipo de seguro contratar?

A opção mais comum é uma só apólice para os dois – a chamada modalidade a duas cabeças –, que cobre a totalidade do empréstimo. Morrendo qualquer um dos membros do casal, o banco é indemnizado pelo valor da dívida.

Nos casos em que o crédito tem dois titulares, por norma, o banco exige seguro de vida para ambos, com garantia de 100% do capital em dívida, em caso de morte ou invalidez de um deles. Ou seja, nestas circunstâncias, a seguradora paga o valor em dívida.

No geral, as seguradoras disponibilizam o chamado seguro “a duas cabeças”, que habitualmente tem desconto para um dos titulares. Contudo, convém verificar sempre se esta modalidade fica mais em conta do que duas apólices separadas. A Allianz e a Lusitania só permitem contratar seguros individuais, que ficam mais caros do que a generalidade dos restantes, nos cenários desenhados pela DECO PROTESTE.

A subscrição de duas apólices individuais, pela totalidade da dívida, será mais vantajosa em caso de morte simultânea dos dois titulares, já que um capital é pago ao banco e o outro é entregue aos beneficiários.

É possível ainda fazer dois seguros individuais por 50% da dívida, se o banco o permitir. Na prática, isto significa que, à morte de um titular, metade é paga ao banco, e o outro segurado mantém a apólice com o restante capital.

Protocolos para poupar

Os subscritores da DECO PROTESTE podem beneficiar das parcerias negociadas com as seguradoras que apresentam as melhores soluções de seguro de vida e que lhes permitem contratar apólices com condições mais vantajosas.

No simulador de seguros de vida, indique o número de titulares, as idades, o capital seguro e a cobertura pretendida, e obtenha uma cotação personalizada. Caso pretenda mudar de seguro ou contratar um novo produto, conte com a ajuda da PROTESTE SEGUROS, sem encargos adicionais.

 

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