Como testamos bombas de calor

Para analisar as bombas de calor, usámos uma câmara climática regulada para uma temperatura constante de 20°C durante todos os ensaios.
Começámos por medir o tempo necessário e o consumo para o aparelho aquecer a água do reservatório até aos 55°C: valor geralmente usado quando se acumula água quente.
Verificámos ainda a quantidade de água quente que se consegue extrair numa descarga contínua, até aquela sair com uma temperatura inferior a 40°C. Esta medição permite-nos conhecer o volume de água à disposição para os banhos, por exemplo: apesar de estar a 55°C no depósito, será misturada com água fria, para ficar a 40°C. Esta prova foi realizada no funcionamento normal e após o aparelho ter estado oito horas desligado, para simular a água disponível em caso de falha de eletricidade, por exemplo.
O desempenho energético das bombas de calor, traduzido pelo COP, foi avaliado através da relação entre a energia consumida e a que o aparelho consegue produzir sob a forma de água quente sanitária. Relativamente a este parâmetro, a conclusão é simples: quanto maior for o COP, melhor.
Para manterem a água sempre à mesma temperatura, as bombas de calor incluem um termóstato que ativa o equipamento sempre que aquela arrefece. Mal o valor é atingido, o aparelho volta a desligar. Medimos a energia consumida nestes ciclos de ligar e desligar, sem haver descargas de água quente, para determinar o consumo em standby.
Os manuais de instruções e os conselhos de instalação e manutenção foram também analisados e avaliados.
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