Antisséticos para as mãos: basta lavar com sabonete normal
A pandemia de coronavírus massificou o uso de antisséticos em gel. Mas basta fazer a lavagem das mãos com água e sabonete para eliminar os germes, recorrendo ao álcool-gel só quando não pode fazê-lo.

As soluções à base de álcool ou os antisséticos em gel, que motivaram uma grande procura com o desenvolvimento da pandemia de coronavírus (ou covid-19), só devem ser usados quando não há alternativa à lavagem das mãos. Não eliminam a sujidade, secam a pele e podem torná-la sensível e irritada. Para eliminar os vírus e germes, basta lavar as mãos com água e sabonete com frequência e, de cada vez, pelo menos durante 15 segundos. Seque as mãos com uma toalha de papel, se estiver fora de casa.
Caso não tenha a hipótese de lavar as mãos, a Organização Mundial da Saúde recomenda a sua desinfeção recorrendo a álcool-gel com um conteúdo em álcool superior a 60%.
Como escolher um bom sabonete
Os sabonetes antibacterianos, para uso diário – com, por exemplo, triclosan –, são tão eficazes na eliminação dos germes como os sabonetes normais. Além disso, há até dúvidas de que sejam seguros quando usados durante muito tempo: alguns estudos indicam que podem aumentar a resistência a antibióticos e são capazes de funcionar como desreguladores endócrinos. Isto significa que podem afetar a produção das hormonas de que o nosso corpo precisa. O triclosan é usado, por exemplo, nas pastas dentífricas, mas numa quantidade segura e que até pode prevenir doenças orais.
O ideal é que o sabonete tenha uma acidez próxima da pele, com um pH entre 5 e 6. Os fabricantes usam, por vezes, expressões como “pH neutro” para referir que é igual ao da pele, mas, na verdade, são ligeiramente ácidos, como convém. Veja no rótulo se o produto inclui ingredientes irritantes e alergénicos em excesso, tais como perfumes.
Os sabonetes líquidos lavam razoavelmente bem as mãos, porque são eficazes a remover maus odores. Secam menos a pele, já que alguns incluem substâncias hidratantes, como aloé vera, ácido láctico, óleo de amêndoa e proteínas de leite. Como o produto em si não está em contacto direto com o ar, sujidades e vários utilizadores, são mais práticos e higiénicos. No entanto, os sabonetes sólidos usados em locais públicos, como ginásios, não implicam risco de transmissão de microrganismos responsáveis por doenças. Várias investigações, realizadas desde 1965, mostram que, a este nível, não há diferença entre o sabonete sólido e o líquido.
Lavagem das mãos: como fazer?

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As soluções à base de álcool ou os antisséticos em gel, que motivaram uma grande procura com o desenvolvimento da pandemia de coronavírus (ou covid-19), só devem ser usados quando não há alternativa à lavagem das mãos. Não eliminam a sujidade, secam a pele e podem torná-la sensível e irritada. Para eliminar os vírus e germes, basta lavar as mãos com água e sabonete com frequência e, de cada vez, pelo menos durante 15 segundos. Seque as mãos com uma toalha de papel, se estiver fora de casa.
Caso não tenha a hipótese de lavar as mãos, a Organização Mundial da Saúde recomenda a sua desinfeção recorrendo a álcool-gel com um conteúdo em álcool superior a 60%.
Como escolher um bom sabonete
Os sabonetes antibacterianos, para uso diário – com, por exemplo, triclosan –, são tão eficazes na eliminação dos germes como os sabonetes normais. Além disso, há até dúvidas de que sejam seguros quando usados durante muito tempo: alguns estudos indicam que podem aumentar a resistência a antibióticos e são capazes de funcionar como desreguladores endócrinos. Isto significa que podem afetar a produção das hormonas de que o nosso corpo precisa. O triclosan é usado, por exemplo, nas pastas dentífricas, mas numa quantidade segura e que até pode prevenir doenças orais.
O ideal é que o sabonete tenha uma acidez próxima da pele, com um pH entre 5 e 6. Os fabricantes usam, por vezes, expressões como “pH neutro” para referir que é igual ao da pele, mas, na verdade, são ligeiramente ácidos, como convém. Veja no rótulo se o produto inclui ingredientes irritantes e alergénicos em excesso, tais como perfumes.
Os sabonetes líquidos lavam razoavelmente bem as mãos, porque são eficazes a remover maus odores. Secam menos a pele, já que alguns incluem substâncias hidratantes, como aloé vera, ácido láctico, óleo de amêndoa e proteínas de leite. Como o produto em si não está em contacto direto com o ar, sujidades e vários utilizadores, são mais práticos e higiénicos. No entanto, os sabonetes sólidos usados em locais públicos, como ginásios, não implicam risco de transmissão de microrganismos responsáveis por doenças. Várias investigações, realizadas desde 1965, mostram que, a este nível, não há diferença entre o sabonete sólido e o líquido.
Lavagem das mãos: como fazer?
