Em Dezembro passado tentei criar uma poupança para cada um dos meus 5 netos na Fidelidade seguros.
Fui a um balcão e logo na primeira tentativa pediram para fazer download da fotografia, frente e verso, do meu cartão de cidadão.
Como não permiti, tentei em casa sobrepor na fotografia uma mensagem do tipo "só valido para mysaving mm/aaaa". O sistema rejeitou. Tentei rasurar algumas informações. O sistema rejeitou.
Ou seja, a aplicação MySaving (pelo menos para a poupança para crianças) EXIGE, para uma boa conclusão, o download da imagem, perfeitamente nítida, do Cartão de Cidadão, frente e verso.
Pedi à Fidelidade seguros que me indicasse uma solução. Até hoje não obtive resposta.
A Fidelidade seguros desconhece, seguramente, que desde Fevereiro de 2007, repito, desde Fevereiro de 2007, a lei n° 7/2007, no seu artigo n° 5 considera ilegal "a reprodução do cartão de cidadão em fotocópia ou qualquer outro meio sem o consentimento do titular" e no artigo n° 43 estabelece as penalizações ao infrator.
A Fidelidade seguros desconhece que NÃO EXISTEM sistemas informáticos seguros em nenhuma parte do mundo.
O único sistema informático seguro é aquele que não tem dados sensíveis....
O melhor sistema informático seguro, só está seguro, até que alguém saiba e queira entrar nele....
(Só a consciência desta realidade explica, as fortunas cada vez maiores, gastas pelas grandes empresas... e seguradoras... em segurança informática).
A Fidelidade seguros MENTE quanto à segurança dos dados dos seus clientes (como se pode ver pelo screenshot tirado quando me foi exigida a fotografia do meu CC e os motivos alegados para tal ).
A Fidelidade seguros parou no tempo! Só conhece a fotocópia para validar a identidade de alguém, engana os clientes duma forma descarada, comete ilegalidadezinhas por comodismo e instiga os seus funcionários a fazerem o mesmo.
Só consigo dizer que tudo isto é demasiado mau!
Escusado será dizer que, se não obtiver uma resposta satisfatória para esta situação em breve, retirarei todos os seguros, directos e indirectos, que tenho nesta companhia, que deixou de merecer a minha confiança.