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Transtornos e Falhas de Atendimento em Viagem com a TAP Portugal

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

R. T.

Para: TAP-Air Portugal

26/03/2024

Venho, por este meio, relatar a V.Exas. uma experiência extremamente desagradável que vivenciei durante uma viagem de avião com a TAP Portugal no dia 22 de março de 2024, e solicitar a vossa intervenção para proteger os meus direitos como consumidor.Na passada sexta-feira, dia 22 de março 2024 tinha uma viagem marcada para as 18:40 a partir do aeroporto de Lisboa, cidade onde estudo, tendo como destino previsto o Funchal, na ilha da madeira pelas 20:25, local da minha origem. Desloco-me frequentemente neste trajeto há pelo menos 6 anos, desde que comecei os meus estudos na faculdade em Lisboa. Nunca, em nenhum momento dos 6 anos tive um serviço tão péssimo como aquele que me ocorreu recentemente.No referido dia, o voo que estava programado para as 18:40, atrasou e só descolou por volta das 19h10, apesar de todos os passageiros já estarem a bordo dentro do horário previsto. Durante a viagem, enfrentámos condições meteorológicas adversas que impediram a aterragem no Aeroporto Cristiano Ronaldo, pelo que sobrevoámos a ilha por aproximadamente 40 minutos. Após duas tentativas falhadas de aterragem, o piloto tomou a decisão de voltar para Lisboa para reabastecer, ignorando completamente a possibilidade de arranjar alternativas viáveis, como o Aeroporto do Porto Santo (que sempre poderia ser mais perto para voltarmos a tentar viajar para a Madeira), para minimizar o transtorno dos passageiros.Ao chegar a Lisboa (pelas 23:15), fomos informados de que poderíamos optar por permanecer no avião para tentar chegar novamente ao nosso destino nessa noite, ou desembarcar e tentar encontrar um outro voo disponível noutro dia. Dada a importância da época festiva (a semana da Páscoa) e a dificuldade em encontrar voos disponíveis nesta altura de grande afluência de jovens estudantes, como é o meu caso, optei por permanecer a bordo, mesmo ciente de que isto significaria um aumento significativo do meu tempo de viagem.Pelas 23:45 voltámos a levantar voo para mais 1h30 de viagem para a ilha da Madeira. Quando estávamos perto de aterrar na ilha é-nos informado que devido ao vento, não nos é permitido aterrar, pelo que vamos sobrevoar novamente a ilha e na impossibilidade de aterrar, iríamos ter que voltar pela segunda vez para Lisboa. Perante isto, instala-se o desespero e o desagrado geral nos passageiros. Eventualmente, ao fim de meia hora a voar e tentar aterrar, chegámos à Madeira pela 1:25 da manhã.Ora, uma viagem que deveria durar cerca de 1 hora e meia acabou por ter uma duração de mais de 7 horas e meia, comprometendo compromissos importantes e gerando um grande cansaço físico e emocional para todos os passageiros a bordo.Durante todo o tempo que permanecemos dentro da avião, enfrentámos uma total falta de comunicação e assistência por parte da equipa da TAP Portugal. Não houve esforços para informar os passageiros sobre o que estava a acontecer, nomeadamente, em termos da possibilidade de aterrarmos no aeroporto do Porto Santo ou sobre os procedimentos que os passageiros que iam abandonar o avião, deveriam fazer para conseguirem garantir uma viagem o mais cedo possível. Para além disso, não foram oferecidas quaisquer opções de refeição ou snack gratuitos como forma de compensação, tendo em conta que estávamos todos dentro daquele avião há mais de 7 horas sem jantar.


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