Exmos. Senhores,
Venho, por meio desta, apresentar a minha reclamação contra a operadora NOS.
Recentemente, solicitei a transferência da minha conta NOS, que estava em meu nome pessoal, para o NIF da minha empresa. Desde o início do processo, deixei claras duas preocupações principais:
Se haveria algum custo relacionado ao período de fidelização;
O que aconteceria com o equipamento (telemóvel) que adquiri junto à NOS e que pago mensalmente em parcelas.
Indaguei sobre estes pontos mais de uma vez durante as chamadas com os atendentes. Em nenhuma ocasião houve qualquer objeção ou alerta sobre possíveis custos adicionais. Pelo contrário: informaram-me que tudo seria transferido para o NIF da empresa sem problemas (e todas essas conversas estão gravadas).
Segui com a transferência, que foi concluída de forma rápida e sem aparentes obstáculos. A única situação estranha foi receber duas faturas referentes ao mesmo período. Ao questionar, fui informado de que seria emitida uma nota de crédito para corrigir.
A surpresa veio ao receber tal nota de crédito: nela, foi descontado o valor de €45,23, mas, ao mesmo tempo, surgiu um débito de €627,37. Em nenhum momento fui informado de que o telemóvel não poderia ser incluído na transferência ou que seria necessário pagar o valor integral do equipamento.
Hoje, ao entrar em contato com a NOS para esclarecer, a atendente informou que, para manter as parcelas, eu teria de dar uma entrada de €120,00 e pagar prestações mensais de €50,00, sendo que anteriormente o valor era de €29,00. Esse aumento e essa exigência não me foram comunicados previamente.
Considero esta situação inaceitável, especialmente tratando-se de uma empresa de telecomunicações, onde a comunicação deveria ser clara, precisa e exemplo para os clientes. O que ocorreu demonstra falhas graves de informação e transparência, prejudicando-me financeiramente.
Solicito que a DECO Proteste intervenha para que a NOS cumpra o que foi informado durante o processo de transferência e para que seja encontrada uma solução justa, sem penalizar o cliente por erros de comunicação da própria empresa.
Cumprimentos.