Venho por este meio apresentar uma reclamação respeitante à cobrança de um serviço de valor acrescentado, da empresa Go4Mobility, alegadamente subscrito pelomeu filho menor de idade, sem qualquer autorização ou conhecimento da minha parte. Ao contratualizar os serviços da Vodafone não me foi solicitado nenhum tipo deautorização para activação deste tipo de serviços, devendo portanto estar barrada a utilização dos mesmos. A Vodafone não me informou, em momento algum, que estariam a ser feitos consumos extra, num valor exorbitante, num número detelemóvel que é utilizado por um menor de idade, para confirmação do meu consentimento ou como medida de segurança, uma vez que este tipo de serviço não é nada mais do que um esquema de burla altamente qualificada, à qual a Vodafone não impõe regras para protecção dos seus clientes facto este facilmente verificado apósconsulta do portal da defesa do consumidor, entre outros, onde as queixas apresentadas contra esta empresa, Go4Mobility, são inúmeras. Segundo conseguiapurar o serviço contratado foi “Ask Bongo”, um serviço de envio de SMS que alicia o consumidor, nomeadamente as crianças e jovens, a enviar SMS a questionar, seja oque for, obtendo rapidamente uma resposta dada por um “número de investigadores humanos inteligentes e um aplicativo de software muito sofisticada com um enorme banco de dados”, segundo consta no site do referido serviço. É de lamentar que nada seja feito para proteger os consumidores, nomeadamente a camada jovem, deste tipode aliciamento e publicidade enganosa. Da parte da Vodafone, enquanto cliente há imensos anos, esperava que fosse uma empresa com boa fé e que tivesse bloqueado oacesso deste tipo de esquemas, à sua rede móvel, ao invés de ter uma participação activa na cobrança de valores extraordinários por serviços enganosos. Posto isto, nodia 23/10/2019, ao verificar a factura nº FT001/064283157, dirigi-me à loja da Vodafone, para esclarecer esta situação fui informada de que seria um serviço de valor acrescentado que tinha sido subscrito e que teria de pagar esse montante de seguida, elaborei um pequeno documento no qual solicitei à Vodafone que foste revista a situação e aguardei uma resposta, tendo esta sido de que não iriam interceder a meu favor, tendo de pagar na totalidade o montante de 636,00€+IVA.Ainda no dia 23/10/2019, na loja da Vodafone, exigi que fosse cancelada e bloqueada qualquer subscrição de serviços de valor acrescentado, associada ao referido númerode telemóvel hoje, dia 26/10/2019, a dita empresa mantém-se a enviar SMS com tentativas de aliciamento ao meu filho, não tendo sido portanto bloqueada, tal comoeu expressamente pedi. Venho assim pedir que exista uma responsabilização por parte da empresa e que não seja feita a cobrança do valor de 636,00€+IVA, uma vez que foiindevidamente e sem meu conhecimento ou autorização, feita subscrição de um serviço, por um menor de idade que não tem discernimento suficiente para compreender a dimensão causa-efeito da utilização destes serviços e, inclusive, acreditou na fiabilidade e veracidade destas mensagens. Acrescento ainda que nos termos e condições do respectivo site Ask Bongo está descrito que “para que possa desfrutar do serviço é necessário (…) está plenamente autorizado a empregar o mecanismo de pagamento usado para pagar o serviço, enviando uma pergunta ouqualquer outro tipo de declaração para o serviço e que concorda que irá ser cobrado, ou a si, ou ao respectivo proprietário do contrato de telemóvel uma taxa que éaplicável no seu país” ora, neste caso, não foi dado o meu consentimento/autorização para que fossem cobradas essas taxas associadas ao meu plano de pagamento. Esta carta já foi enviada para a Vodafone e aguardo resposta, no entanto, gostaria de me informar acerca dos meus direitos nesta situação em particular.Obrigada.