Venho, por este meio, comunicar a V. Exas. o meu total desagrado pela forma como foi conduzido o processo do serviço fúnebre do meu pai nos dias 20 e 21 de dezembro. Após contacto telefónico com a Servilusa, após o falecimento do meu pai, no dia 19 de dezembro, uma funcionária, a coordenadora da região Elsa Santos, veio prontamente a casa da minha mãe, para tratar da organização da cerimónia fúnebre. Informou que havia vários planos (os quais não estão disponíveis para consulta no site da empresa). Passou, de seguida, a mostrar várias imagens de caixões e coroas de flores, sem nunca informar qual era o plano. Esta reclamação prende-se com o facto da funcionária ter tido um comportamento abusivo, tendo em conta o momento de dor e tristeza em que eu, o meu irmão e a minha mãe nos encontrávamos. O processo foi conduzido sem honestidade, pois em altura alguma foram apresentadas alternativas, nomeadamente relativamente aos demais planos.Obviamente, será alegado que houve aceitação por parte da minha mãe do orçamento (12.537,08€), mas convenhamos que num momento tão difícil o raciocínio não é claro, nem objetivo. Estamos conscientes que a estratégia utilizada pela funcionária será sancionada pela empresa. Se por um lado, a referida funcionária poderá, eventualmente, ganhar alguns bónus com as vendas efetuadas, por outro lado, a empresa tem ganhos extraordinários. Também compreendemos que é apenas um negócio como outro qualquer. No entanto, o aproveitamento da dor das pessoas num momento tão difícil como a morte de um familiar querido, é moralmente condenável. Pelo facto, apresento a denúncia da situação.