Tenho um seguro Caravela Lar (https://www.caravelaseguros.pt/index.php/caravela-seguros-lar-particulares/) na Caravela Seguros para um edifício em que não habito, embora seja a proprietária. No passado dia 07/07 detetei problemas de infiltração de água numa divisão, do 1.º andar (que me parece advir do 2.º andar) tendo contactado o meu agente de seguros em Coimbra (universeguros), para comunicar o sinistro. Preenchi a documentação enviada e remeti-a, acompanhada de fotografias e descrição. A 12/07, um perito da companhia dirigiu-se ao local (combinando previamente comigo) para verificar os estragos, tendo sido acompanhado pela minha mãe (que não habita no local, não é a segurada, não é a proprietária). A 21/07, a universeguros contactou a Caravela por não ter existido mais nenhuma comunicação sobre a situação (relatório da peritagem, ...). A 22/07 a Caravela remete o relatório da conclusão afirmando “No seguimento da peritagem levada a cabo pelos nossos serviços técnicos, temos a informar que não foi detetada qualquer anomalia no local de risco passível de provocar os danos reclamados. Estes manifestaram-se no seguimento das obras de requalificação do imóvel,”. A 01/08 remeto mail a contestar a decisão, acompanhado de declaração da empresa responsável pelas obras de substituição do telhado do edifício, obras estas que não interferiram com qualquer canalização. Note-se que o problema de infiltração se verifica no 1.º andar (havendo alguns vestígios no 2.º) de um edifício com r/c, 1.º, 2.º, 3.º andares e sótão, decorrendo as obras, apenas, no telhado. A 12/08 a Caravela informa a inexistência de qualquer anomalia na fração segura, que pudesse originar os danos reclamados, foi considerada a origem nas obras de requalificação da habitação, conforme ata de acordo assinada pela segura. Ora, a tal acta tem aposta a rubrica da minha mãe (não é a segurada, não habita no local, não é proprietária, apenas abriu a porta). O único documento que foi entregue à minha mãe (e que esta recorda assinar) foi uma “Confirmação de Peritagem”. Mais, até dia 12/08 desconhecia a existência de tal documento.Entretanto, contactei as águas de Coimbra, para que fosse analisada a possibilidade de existir alguma anomalia na rede pública, que me indicou que “procedemos à auscultaçãode todos os ramais domiciliário de água no xxxxxx e não foi detetada qualquer roturanas redes de distribuição de água. Relativamente aos sistemas de drenagem em toda a extensão do beco, somos a informar que efetuámos a filmagem das redes pluvial e doméstica, e não se detetou qualquer anomalia nos coletores. É ainda de referir que estas duas redes de drenagem foram instaladas no ano passado e, por isso, seria pouco provável a existência de anomalias. Portanto, os danos que se verificam no prédio não são decorrentes de qualquer anomalia nas redes públicas sob manutenção da Águas de Coimbra.”A 25/08 remeto mail à Caravela a contestar a decisão e a estranhar o tal documento “acta de acordo”, insistindo na responsabilidade da Companhia de Seguros.A 26/08 a Caravela responde indicando, agora, que “foram feitos testes de escoamento e abastecimento no local de risco, sem que tenham sido apuradas quaisquer anomalias. Paralelamente foi confirmado o decurso de obras de requalificação, assim como indícios de intervenção em zonas onde há canalizações que podem ter sido afetadas.” Ora, apenas agora é falado em testes e indicou-me a minha mãe que o perito tinha apenas observado as paredes do 1.º e 2.º andares, não tendo realizado quaisquer testes, apenas observação direta.Neste mesmo dia 26/08 voltei a remeter mail à Caravela a contestar a decisão de não assunção da responsabilidade contratualizada no seguro, anexando o documento das Águas de Coimbra.Neste momento pretendia a rápida resolução da situação, com a caravela a assumir a reparação da situação, tal como se encontra previsto no seguro que com eles contratualizei.