Recebi em maio de 2023 o contacto de uma vendedora em representação da Securitas, que me fez uma oferta promocional relativa a um pacote de adesão. Segundo a proposta, ao subscrever o pacote da Securitas, pagaria a tarifa mensal padrão de €36,99, contudo, teria um desconto na mensalidade do meu pacote da NOS. O valor da mensalidade do meu pacote NOS baixaria de €75,99 para €25,99, mantendo-se inalterados os serviços fornecidos, acrescentando apenas o serviço adicional da Securitas. Assenti à promoção e recebi por via eletrónica, através do meu e-mail, o que a vendedora, que alegava representar a NOS Securitas, afirmava ser o meu novo contrato NOS. Nesse documento constavam os meus dados, informações sobre o meu pacote e o novo valor de €25,99, que apenas precisaria de rubricar. Consequentemente, o serviço da Securitas seria ativado. Cumprindo essas etapas, subscrevi o contrato e aderi igualmente ao pacote da Securitas.Após algum tempo, o sistema de alarme foi instalado e tudo parecia decorrer sem problemas. No entanto, após liquidar a mensalidade correspondente ao mês em questão, fui surpreendido(a) com a cobrança das mensalidades seguintes. Para meu espanto, detetei o débito de €36,99 pela Securitas e de €75,99 pela NOS, sem qualquer redução ou desconto. Após vários contactos com a NOS e tentativas para compreender a ausência de desconto, obtive resposta. O pacote oferecido pela vendedora da Securitas não estava disponível nem poderia ser concedido pela NOS. Além disso, o contrato enviado pela vendedora revelou ser falso e não se alinhava com os padrões contratuais da NOS, o que inviabilizou qualquer medida.Isto suscita a minha interrogação: como é que uma vendedora da Securitas, atuando em nome da NOS, tem autorização para fornecer contratos falsos e pacotes inexistentes, com o intuito de promover os serviços da Securitas? É plausível que tal ação tenha como contrapartida uma comissão pela venda, que provavelmente é suportada pela Securitas. Logo, é admissível que a Securitas permita que os seus colaboradores adotem tal comportamento? Será que a empresa endossa uma abordagem que envolve enganar os clientes desta maneira, chegando ao ponto de emitir contratos fraudulentos? Manifestei a minha intenção de entrar em contacto, no entanto, a NOS não parece disponível para resolver a questão e a Securitas aparenta só ter linhas de apoio para situações técnicas. A minha expectativa mais modesta prende-se com a anulação do meu contrato, acompanhada de um pedido de reembolso da totalidade dos valores já pagos.