Exmos. Senhores,
No passado dia 24 de Abril paguei a reserva de um voo BRU-LIS para duas pessoas através da Rumbo, a qual não foi confirmada, segundo informação enviada por email e sms.
Não tendo a reserva sido confirmada, nenhum pagamento deveria ter sido efetivado, mas foi. Foi-me cobrada a totalidade do valor dos 2 bilhetes, cujo reembolso a Rumbo garantiu por escrito que seria efetuado em alguns uns dias, mas não foi.
Até ao dia de hoje, o respetivo valor mantém-se cativo na minha conta bancária, passados 7 dias desde a malfadada compra, e depois de eu ter sido forçada a procurar e comprar novos bilhetes - com fundos que tive de obrigatoriamente encontrar, dado que a Rumbo ficou com o meu dinheiro -- imaginemos agora que aquele dinheiro era o único que eu tinha.
Não obstante o valor estar indisponível, a informação dada pela Rumbo na área reservada é de que o mesmo foi reembolsado. Aparentemente seria agora responsabilidade do meu banco libertar esse valor cativo, mas a informação dada pelo banco é de que está do lado do comerciante. E o resto já conhecemos, pois, infelizmente, já nos habituamos a este "jogo do empurra" -- com a agravante, neste caso, de a Rumbo não ter qualquer forma de contacto humanizada (nenhum dos seus números de telefone está disponível), encaminhando-me para um chatbot, que de inteligente tem muito pouco.
Existem várias camadas de inadmissibilidade neste caso, que roçam o limite do absurdo. Entre outras coisas, é inadmissível:
- ser desconfirmada uma reserva sem explicação alguma
- ter sido cobrado o valor quando a própria compra foi desconfirmada
- manter cativo há 1 semana (até ao momento) um reembolso que partiu de um erro alheio ao cliente
- não haver ninguém que se digne a dar uma explicação plausível e clarificação desta situação absurda
Aguardo, impaciente agora, pela breve resolução da situação: a (real) devolução do meu dinheiro ou, no mínimo, um feedback da vossa parte.
Cumprimentos.