Venho por este meio apresentar uma reclamação à LOGO Saúde (rede Advance Care), relativo à recusa de pré-aprovação para um procedimento cirúrgico de colocação de prótese no joelho. De forma a esclarecer todo o processo até ao momento, descrevo abaixo com detalhe a minha situação. Em Novembro de 2016 fui a uma consulta com o Dr. Mário Vale, CUF Descobertas, devido a dores no meu joelho que me vinham a dificultar a movimentação. Após alguns exames, ficou determinada a necessidade de ser submetida a uma cirurgia para colocação de prótese no joelho. Esta foi marcada para dia 21 de Julho deste ano. Como tal, segui todos os procedimentos necessários para pedir autorização clínica por parte da LOGO, com a qual tenho seguro desde Julho de 2015. Após uma fase de envio e reenvio de documentação, recebi, como indico acima, uma carta com a recusa do meu pedido com a justificação de que o meu problema seria uma Doença ou Acidente Pré-existente e como tal não estaria contemplado no contrato com a LOGO. De facto eu fui alvo de uma artroscopia ao mesmo joelho há cerca de 3 anos (em 2014), antes de ter seguro com a LOGO. Mas com esta artroscopia considerei (tal como o meu médico na altura) que o meu problema estava resolvido! Desta forma, quando em Julho de 2015 assinei contrato com a LOGO, não estava ciente de qualquer problema adicional com o meu joelho, e estava muito longe da minha mente que teria no futuro necessidade de ser novamente sujeita a uma intervenção cirúrgica. Acrescento ainda que não me foi pedido nenhum exame médico ou qualquer tipo de confirmação do meu estado de saúde por parte da LOGO. Quando em 2016 comecei a sentir dores no joelho, pensei inicialmente que seriam passageiras. No entanto como se foram agravando, decidi consultar o Dr. Mário Vale, tal como descrevi acima. Mais acrescento que fui informada que a artroscopia que tinha realizado em 2014 tinha sido uma opção errada por parte do médico que a realizou, não tendo sido a escolha adequada para solucionar o meu problema, contrariamente ao que me tinham feito acreditar. Este facto agrava ainda mais o meu sentimento de injustiça pela recusa de autorização por parte da LOGO, uma vez que fui mal diagnosticada e sujeita a um tratamento inadequado anteriormente, do qual não tenho qualquer culpa ou responsabilidade, tendo acreditado sempre que o meu problema tinha ficado resolvido. Realço portanto o meu total desconhecimento de doença pré-existente no momento da assinatura de contrato com a LOGO.É desta forma com surpresa que vejo a decisão de me negarem um apoio ao qual sinto que tenho direito. Estou desiludida com todo o processo e penso que este caso só realça como as seguradoras fazem todos os possíveis para evitar apoiar os seus clientes quando eles realmente necessitam. Pergunto-me se é considerada doença pré-existente uma doença/problema que não sabemos ter…