**Exmo(a). Senhor(a),**
Venho por meio desta apresentar uma reclamação formal contra a Caixa Geral de Depósitos (CGD) devido ao bloqueio indevido da minha conta, à falta de transparência e à incompetência demonstrada no tratamento deste caso, que está a causar graves prejuízos financeiros e emocionais à minha família.
1. **Bloqueio Indevido da Conta**:
- Em **dezembro de 2024**, a minha conta foi bloqueada sem qualquer justificação plausível ou comunicação prévia.
- **Importante destacar**: As transferências de 2000€ (em duas transações de 1000€ cada), provenientes do meu pai e destinadas ao sustento da minha irmã, foram realizadas **após o bloqueio da conta**. Portanto, não há qualquer base para alegar que essas transferências justificassem o bloqueio.
2. **Impacto Humanitário e Financeiro**:
- Desde o bloqueio da conta, minha irmã está sem o sustento que deveria ser garantido por esses fundos. Como irmão, tenho feito sacrifícios financeiros para cobrir as despesas dela, mas esta situação está a causar um desgaste insustentável.
- A CGD está a falhar no seu dever de proteger os interesses dos seus clientes e a agir com total desrespeito perante uma situação de caráter humanitário.
3. **Falta de Resolução e Má Gestão da Reclamação Anterior**:
- Abri uma reclamação no **Portal da Queixa**, mas até hoje não obtive qualquer solução. Pior ainda, a reclamação foi indevidamente marcada como concluída sem o meu consentimento, e foi alegado que a solução foi aceite por mim, o que é completamente falso.
- Já me dirigi várias vezes ao balcão da CGD, mas fui ignorado e não obtive qualquer ajuda concreta.
**Documentação Anexada**:
- Comprovativos das transferências.
- Capturas de tela das conversas no WhatsApp.
- Carta de autorização para minha irmã levantar os fundos.
**Reivindicações**:
1. Explicação clara e detalhada sobre o motivo do bloqueio da minha conta.
2. Desbloqueio imediato da conta e liberação dos fundos.
3. Compensação pelos transtornos causados, incluindo os custos que tive que arcar para sustentar minha irmã desde dezembro.
**Aviso Final**:
Caso não haja uma resolução imediata e eficaz, serei obrigado a recorrer a outras entidades competentes, como o **Banco de Portugal**, e a divulgar publicamente esta situação.
Atenciosamente,
Nuno Pereira