Fui abordada telefonicamente no dia 01/02/19 para comparecer juntamente com o meu companheiro a um rastreio auditivo para maiores de 50 anos no centro da aldeia de Nª Srª de Machede (Évora), onde resido. Logo de início perguntei se era uma empresa, mas a funcionária habilmente me levou a crer que se tratava de um rastreio nacional para o SNS, com o apoio da Junta de Freguesia, similar aos que se fazem para o cancro da mama, diabetes, etc, acrescentando que o resultado do rastreio seria para entregar ao médico de família. Nunca mencionaram o nome de qualquer empresa. Acreditei e esta manhã (02/02/19) lá nos dirigimos à hora acordada. Imediatamente percebi que se tratava de uma empresa e que a ação se destinava a tentar vender aparelhos auditivos. Telefonei ao Presidente da Junta, que me confirmou ter dado autorização à referida empresa (que mal conhecia) para a sua acção de promoção junto às instalações da Junta, mas que não fazia ideia da forma como angariavam os potenciais clientes, ficando também ele indignado depois de eu lhe ter relatado o processo «manhoso» como encaminham as pessoas. Estou absolutamente indignada com esta prática, mais ainda depois de encontrar na Internet mais relatos de ações fraudulentas junto sobretudo de idosos por parte desta empresa. Senti-me enganada e confrontei-os enervada, tendo eles reagido de forma agressiva, revelando nas suas palavras mau carácter e o discurso típico de quem tenta «virar o bico ao prego» e fazer-me passar a mim por malcriada.