Exmos. Senhores,
(Dia 02-12-2025 levantei Na loja bike zone calçada Carriche uma bicicleta marca Cannondale topstone 3. O vendedor foi o sr Henrique Pontes. Nesse mesmo dia, em minha casa, ao proceder a colocação dos pedais apercebi-me que a bicicleta tinha vários danos em vários componentes .Todos do lado direito : roda pedaleira (prato)- escora - imediatamente por cima do parafuso do eixo traseiro e desviador traseiro. No dia imediatamente a Seguir dia 03 fiz uma chamada de voz as 9.41 via WhatsApp pára o sr Henrique, dando-lhe conta da situação. Pediu-me para lhe enviar as fotos o que fiz ás 9.47. Respondeu-me e passo a transcrever (Bom dia. Mas o António já andou com a bicicleta? Será que o António não encostou a bicicleta em algum lado? É que a bicicleta garantidamente não tinha esses danos quando saiu da loja. Até porque não são discretos.)
Nesse mesmo dia dirigi-me a loja e reiteradamente expliquei ao sr Henrique que não tinha usado a bicicleta, que não tinha raspado a bicicleta em lado nenhum, que lhe garantia com absoluta certeza que não tinha sido eu o causador dos danos. O Sr Henrique recebeu-me num tom pouco amistoso. Descartou desde logo toda e qualquer responsabilidade sobre o assunto. Descartou sempre a possibilidade dos danos terem ocorrido no transporte da bicicleta de Braga para Lisboa.." impossível o meu mecânico não ter visto" “impossível qualquer bicicleta sair da loja com danos " A possibilidade dos danos terem ocorrido já na loja no meio das outras bicicletas enquanto eu não a fui buscar estava fora de questão . Insinuou sempre que fui eu” o Antonio se calhar não deu conta, se calhar raspou nalgum sítio “. Deixou sempre a mensagem subliminar de que tinha sido eu o causador dos danos. Toda a narrativa do sr Henrique teve subjacente a ideia de que por ter estado com a bicicleta na mão, ter olhado para a bicicleta tinha a obrigação de ter visto os danos.
- os danos são na parte inferior da bicicleta
- A forma como se olha para a bicicleta é de cima para baixo. Esse é o ângulo de visão de quem tem uma bicicleta na mão.
- A bicicleta é nova e tem o brilho próprio
- Se estiver colocado do lado contrário dos danos é impossível ver.
- Qualquer incauto que vai levantar uma bicicleta nova não está a procura de danos, olha para a bicicleta para a “apreciar”
Estava acompanhado pelo meu filho e estava a brincar com ele a dizer-lhe que com aquela até fazia “cavalinhos”. Até nessa posição”cavalinho” é impossível ver os danos porque são do lado contrário do ângulo de visão.
Os único momento em que o Sr Henrique se aproximou da bicicleta foi quando a tirou do descanso no meio das outras bicicletas e ma entregou e quando eu o questionei sobre se a bicicleta não trazer " a guia da corrente "como estava nas fotos.Nessa altura rodeou o balcão para confirmar.
O Sr Henrique perentoriamente pôs logo de parte a possibilidade de trocar o desviador e a roda pedaleira , alegando que naquela bicicleta “não tinha margem” nem sequer fornecedores para as peças.
Dispôs-se a “falar com Braga”.
Dia 05 fiz uma reclamação, sendo o visado a Bike Zone - Calçada de Carriche n 38. 1750-053 Lisboa. Contribuinte 506913643. Como estava muito enervado e sendo a primeira vez que fazia uma reclamação não preenchi o cabeçalho aonde é identificado o visado. No dia seguinte (sexta - feira dia 06) dirigi-me a loja na companhia da minha esposa para corrigir a situação e o funcionário que me atendeu (disse ser sócio gerente) NÃO ME FACULTOU O LIVRO DE RECLAMAÇÕES dizendo que este não se encontrava na loja porque tinha sido levado por outro sócio. )
Cumprimentos.