Exmos. Senhores,
Por email enviado em 18/09/2024 (16:34), a Clínica CUF Alvalade informou-me que a minha mãe tinha consulta subsequente de geriatria com a Dra. Maria Margarida Dias Nunes agendada para 02/10/2024, às 10:30.
Na data da consulta, a funcionária do balcão - guichet 4, atendimento entre as 10:30 e as 11:00 - informou que a consulta de geriatria com a Dra. Margarida Nunes fora suspensa, tendo sido sobrepostas outras consultas, e que essa médica recusava-se a ver a doente porque não tinha tempo para tal.
A mesma funcionária, sem identificação visível, disse ainda que a sua chefia informava que a suspensão fora efectuada por outra funcionária externa à CUF Alvalade mas não se sabia por que razão tinha sido suspensa.
Nem a ora reclamante nem a sua mãe receberam, por email, sms ou contacto telefónico, qualquer aviso de que a consulta já não se realizaria na data acima indicada.
A mãe da aqui reclamante tem 91 anos de idade, sofre de fibrilhação auricular e necessita da ajuda da filha para se deslocar ao médico, a qual teve de faltar ao seu trabalho paa esse efeito.
A Clínica CUF Alvalade contactou outro médico em substituição o qual respondeu, igualmente, que não tinha tempo para a consulta de geriatria - até porque tinha de inteirar-se da situação da doente para compreender os exames que a Dra. margarida Nunes tinha anteriormente andado a doente realizar.
Assim, a mãe da ora teve de vir embora sem qualquer consulta de geriatria realizada.
Pretende-se informação sobre melhor actuação no que se afigura como uma ofensa aos direitos da doente.
Ao balcão foi preenchida a queixa no Livro de Reclamações para envio à ERS.
Com os melhores cumprimentos.
Cristina da Silva Lopes
Cumprimentos.