No dia 16 de Setembro de 2022 reservei um bilhete de ida e volta na SATA de Lisboa para a Ilha das Flores nos Açores que me dava direito a uma bagagem de porão com 23kg, uma bagagem fora do formato, no meu caso um tubo de canas de pesca, e uma bagagem de mão, sem quaisquer custos adicionais, segundo a SATA me informou.No dia 9/01/2023, recebi novo bilhete electrónico onde o voo de Lisboa para Ponta Delgada, pois o voo tinha escala em Ponta Delgada, iria ser operado pela TAP, por isso, telefonei para a SATA a perguntar se as condições da bagagem se mantinham e informaram-me que na TAP a bagagem fora de formato era paga mas, atendendo a que eu não devia ser prejudicada por esta alteração que era da exclusiva responsabilidade da SATA, iriam pedir autorização a esta companhia e eu só teria de confirmar junto da TAP.Assim o fiz, foi-me confirmado telefonicamente pela TAP que poderia transportar toda a bagagem acima referida sem qualquer custo adicional.Posteriormente, num outro contacto com a SATA já me foi informado que como o voo era operado pela TAP teria de pagar 65 euros na altura em que fizesse o check-in, pela bagagem fora de formato.Uma semana antes do voo, voltei a telefonar para a TAP que me confirmou novamente a reserva da mesma bagagem sem qualquer custo adicional.No dia 25 de julho, quando cheguei ao aeroporto por volta das 6:30h e fui fazer o check-in mandaram-me dirigir ao balcão da SATA porque no meu bilhete estava confirmada toda a bagagem mas o tubo de pesca não tinha o custo associado e só poderia despachar este material após pagamento.No balcão da SATA disseram que o voo inicial era operado pela TAP logo estes é que teriam de fazer a cobrança. Regressei ao balcão do check-in onde já estava outro funcionário que me levou ao balcão da TAP e finalmente efectuei o pagamento.A funcionária do check-in colocou a etiqueta no tubo para eu posteriormente levar ao balcão da bagagem fora de formato e disse-me para despachar a mala noutro balcão, quando lá cheguei mandaram-me voltar para trás porque a mala não estava etiquetada.Regressei ao check-in para colocar a etiqueta na mala e a funcionária informou-me que tendo em conta as dimensões da mala e uma vez que eu já tinha o tubo, esta não podia ser enviada para o porão e teria de a levar comigo na cabine, respondi que esta continha material de pesca pelo que não poderia ir na cabine. Por especial favor, a funcionária colocou uma etiqueta na mala para esta poder seguir no porão. Chegados ao tapete para enviar a mala para o porão, não o fizeram e mandaram-me despachar a mala junto com o tubo na bagagem fora de formato.Ultrapassada a fila da bagagem fora de formato, receberam o tubo mas não aceitaram a mala porque faltava a assinatura de um termo de responsabilidade que teria de ser feita no balcão da TAP, felizmente apareceu um funcionário desta companhia que presenciou a assinatura deste documento e não foi necessário voltar ao balcão.Depois de tudo isto, para além de ter ficado a 2 minutos de perder o voo fiquei emocionalmente num estado lastimoso.Face ao exposto, venho reclamar do pagamento indevido dos 65 euros e dos danos morais causados pela forma como fui tratada em todo o processo.Olhão, 18 de agosto de 2023.Anaísa Maria Iria Lelo Estrela