Em 2016 e submeti-me a um tratamento dentário , de colocação de implantes dentários para suporte de prótese superior e inferior junto do SMAS Centro Clinico de Lisboa ( n.º cliente 55057040 utente privado)Após um processo com duração de 2 anos, as próteses produzidas, sempre me causaram incomodo e dores, pelo que as mesmas foram mal concebidas pelo dentista responsável. que me acompanhou e que nunca assumiu os erros cometidos . Em março de 2018 , coloquei as próteses definitivas, tendo ainda sido submetida a várias consultas de ajustamento até maio de 2018.Dada a indisponibilidade e pressão que foram exercidos e da falta de solução apresentada pelo dentista, fiquei com as próteses que me foram vendidas mas com muitas reservas.Em Março de 2020 , a prótese superior rachou.Face a situação que atravessámos de estado de emergência em consequência da Pandemia COVID 19, o SMAS suspenderam a atividade de consultas presenciais a partir de março e apenas consegui consulta em 12 de outubro 2020, depois de muitas tentativas.Apresentada a situação ao dentista responsável pela conceção das próteses, e contra o que será eticamente defensável num atendimento a um cliente com muitas razões de queixa, a prótese foi reparada .Contudo e para minha surpresa , foi-me apresentada uma conta num total de 56,25€ pela reparação feita.Em face do sucedido, recusei o pagamento , dirigindo ao Conselho de Administração uma reclamação invocando que a prótese estava no meu entender dentro prazo de garantia.Sem que tivesse uma resposta, como seria de esperar, os SAMS apresentaram-me a fatura para proceder ao pagamento do valor em causa com prazo até 11 de novembro.Face ao exposto, considero que me encontro numa situação de ter sido lesada nos meus direitos nomeadamente pela prestação de um serviço de saúde e aquisição de próteses dentárias desadequadas e mal concebidas.O produto defeituoso não me pode ser imputado, sendo ainda que apenas não foi reparado em prazo de garantia dadas as contingências de suspensão da atividade dos SAMS, os quais apenas me disponibilizaram uma consulta em Outubro de 2020, após sucessivos adiamento por parte do dentista responsável por esta situação.Face ao exposto e porque os valores despendidos com as próteses dentárias são elevados, porque considero que não tenho de suportar despesas de reparação de produto defeituoso, solicito a V.Exas enquanto organização de Defesa dos Consumidores, que em meu nome possam obter uma resposta à presente situação, pretendendo no imediato o não pagamento da fatura de reparação e a substituição das próteses por outras que sejam adequadas a minha situação clinica dentária.Odete André Nunes Monteiro