Exmos. Senhores,
Na qualidade de titular do contrato com a SIMAR, venho por este meio comunicar que os vossos serviços procederam à resposta a um pedido que efetuei relativamente à disponibilização de contentores de reciclagem para a minha moradia, situada em Santa Iria de Azóia.
Recebi uma resposta negativa ao referido pedido, tendo sido informado de que a SIMAR já não disponibiliza contentores para este efeito.
Após uma conversa telefónica posterior com uma funcionária — que foi bastante prestável — foi-me indicado que estas foram as novas orientações recebidas e que a SIMAR passa agora a disponibilizar apenas sacos do lixo para reciclagem. Face a esta informação, e com alguma perplexidade, ficam as seguintes dúvidas:
Será higiénico ter sacos do lixo na via pública, contendo diferentes tipos de resíduos recicláveis provenientes de várias habitações? No caso de os sacos se rasgarem, provocando a dispersão dos resíduos pela rua, quem será responsável pela sua recolha?
Após ter sugerido que poderia adquirir os contentores por minha própria iniciativa, foi-me transmitido que a SIMAR não procederia à recolha dos mesmos por não serem fornecidos pela entidade, podendo até ocorrer o seu desaparecimento. Que sentido faz esta limitação?
Numa altura em que os níveis de reciclagem em Portugal estão a diminuir, que lógica terá esta posição por parte da SIMAR? Considero-a incompreensível, sobretudo quando me disponibilizo a adquirir os contentores, em última instância. A situação representa, a meu ver, um grave retrocesso num hábito já consolidado e que deveria ser incentivado e não condicionado.
Com os melhores cumprimentos,