À atenção da Rádio Popular e da empresa Servitis,
No seguimento da compra de uma máquina de encastre efetuada na Rádio Popular, venho por este meio apresentar uma reclamação formal relativamente ao serviço de instalação prestado pela vossa empresa parceira, Servitis, cujo nível de profissionalismo foi, no mínimo, inaceitável.
No dia 3 de Novembro, uma equipa da Servitis deslocou-se à minha residência por volta das 10h30 para proceder à instalação da referida máquina. Após concluírem o serviço, os técnicos informaram-me de que tudo estaria em ordem e que a máquina se encontrava a realizar testes durante três horas.
Para minha surpresa, quando verifiquei a máquina após o período indicado, constatei que a porta não abria, revelando um problema evidente. No dia seguinte, contactei a Rádio Popular, sendo posteriormente abordado pelos técnicos que admitiram que já estavam cientes da existência do problema no momento da instalação, mas decidiram não informar. Como se tal conduta já não fosse suficientemente grave, comunicaram-me ainda que seria necessário pagar novamente valores de deslocação, nova instalação e outros encargos, apenas para corrigirem um erro que resultou exclusivamente da sua atuação negligente.
Esta situação não só é profundamente irresponsável, como assume contornos que podem ser interpretados como uma forma de pressão abusiva ou até de extorsão, na medida em que o cliente é confrontado com custos adicionais para resolver um problema que a própria equipa técnica reconheceu existir desde o início, mas ocultou deliberadamente.
Estamos hoje no dia 20 de Novembro, e continuo sem máquina desde o dia 3, o que demonstra um desrespeito total pelo cliente e uma falha inaceitável na qualidade do serviço.
Ao longo destes 17 dias, contactei inúmeras vezes tanto a Rádio Popular como a Servitis. Nunca recebi retorno de chamada até à presente data. Apenas após insistir repetidamente é que finalmente obtive uma resposta — e, para meu espanto, fui informado de que a responsabilidade seria minha, alegando que os técnicos me teriam avisado do problema. Tal afirmação é completamente falsa e contradiz todas as interações anteriores.
Ainda assim, colocam-me nesta situação absurda: tenho a máquina em casa, instalada de forma imprópria, sem poder utilizá-la, e com mais um problema para resolver, quando tudo deveria ter ficado funcional na primeira visita/instalação.
Para agravar, continuam a insistir que a culpa é do meu lado devido ao pretenso “rodapé não estar em conformidade”, quando os próprios técnicos procederam à instalação, abandonaram o local sem qualquer aviso e, no dia seguinte, tentaram cobrar-me deslocações e serviços adicionais para resolver o suposto problema — algo que, se realmente fosse impedimento, nunca deveria ter permitido a instalação.