Exmos Srs. Administradores dos CTT Portugal,Enviei uma carta registada de Maputo para a Costa de Caparica – Almada a 31 de Marco do corrente com o código RR 000876835 MZ que não chegou ao destinatário porque o numero da porta era o 3 enquanto deveria ser o 6. Todos os demais detalhes do destinatário estavam correctos. A correspondência enviada era de natureza jurídica chancelada pelo Consulado de Portugal em Moçambique, mas nunca chegou a ser devolvida ao remetente ate a data. Por essa razão, submeti outra carta registada de idêntico teor para o mesmo destinatário e código RR 000875123MZ, já com o numero de porta rectificado e contacto telefónico aposto para referencia pelos CTT Portugal, que ate a data não foi entregue porque o supostamente o destinatário não se encontra presente na sua residência. Ora, contactado telefonicamente o destinatário fiquei a saber que a informação apresentada pelo serviço de tracking dos CTT Portugal aqui: https://www.ctt.pt/feapl_2/app/open/objectSearch/objectSearch.jspx?request_locale=en e completamente falsa. Pois a demora na entrega da correspondência RR 000875123MZ tem como causa os piquetes de greve que persistentemente tem emperrado a distribuição de correio na área da Costa de Caparica, para os quais a direcção daquela empresa se mostra incapaz de contrapor, causando mau serviço ao consumidor.E os serviços de atendimento a reclamações do cliente no mesmo site – pessoas robotizadas e arrogantes – somente mandam aguardar pela entrega/devolução da correspondência sem grandes explicações, mesmo com os elementos adicionais que mandei investigar no terreno. Não me restou alternativa senão recorrer a DECO Proteste.Deste modo, solicito os V. bons ofícios para que a correspondência com o código RR 000876835 MZ seja devolvida a Moçambique para sua inutilização. E a correspondência similar com o código RR 000875123MZ, seja entregue ao seu destinatário na Costa da Caparica, que nunca recebeu nem telefonema, nem notificação dos CTT Portugal para levanta-las no posto dos correios.Antecipadamente grato,R. Santos