No dia 17 de agosto de 2020 agendei na CUF uma consulta de obstetrícia pois descobri que estava grávida e, de acordo com todas as indicações disponíveis (ex SNS), após o teste positivo deverá marcar-se consulta para confirmação da gravidez e início de cuidados pré-natais.À hora da consulta, fiz o check-in online e fui chamada. Ao entrar na sala respetiva, fui atendida por uma enfermeira que me diz ‘’hoje não vai ser vista por uma médica. Apenas por mim e por outra colega’’, fez as suas questões, deu alguns conselho (ex: não correr, não andar de saltos altos) e reencaminhou-me para outra sala onde estava uma segunda enfermeira que me fez um exame pélvico manual e, posteriormente, mais algumas questões sobre a gravidez.Ao aproximar-se o fim da consulta questiono se não deveria tomar acido fólico (é recomendada a toma de acido fólico o mais precocemente na gravidez, e de preferência na preconcepção – de acordo com as guidelines Portuguesas, Europeias e dos Estados Unidos). A enfermeira responde que não pode prescrever e que alem disso seria necessário verificar as análises à Tiróide antes de tomar Iodo (existem múltiplas associações pré-natais com acido fólico e Iodo (geralmente como suplementos alimentares no entanto, também existem múltiplos ácidos fólicos (medicamentos ou suplementos alimentares) sem Iodo.Questionei também se iria confirmar a gravidez e a resposta foi ‘’se já fez o teste do pauzinho deve estar grávida, hoje em dia os testes são mto fiáveis’’Entretanto, a enfermeira prescreveu-me as analises e a ecografia em nome da médica Fernanda Matos Nº OM: M26188.Claro que, na altura fiquei bastante incomodada pois gostaria de ter tido uma consulta com um obstetra que me transmitisse alguma segurança neste período delicado mas deixei passar com a mentalidade que iria à minha médica de família e marcaria outra consulta de obstetrícia (nunca mais na CUF obviamente) e fui-me embora sem me preocupar com o pagamento pois geralmente é feito através da aplicação myCUF, tal como o check-in. Não havendo a necessidade de me dirigir ao balcão.Passado uns dias, liga-me uma administrativa da CUF a dizer que tenho um pagamento em atraso de 80 euros. Obviamente que informei a Sra. que não fui atendida por médica nenhuma. A Sra questiona a médica que diz que me atendeu e apresenta como provas a prescrição sendo aqui que eu fico sem provas pois é a minha palavra contra a dela.Exponho aqui duas situações: Primeiro a não comparência da médica em questão na consulta e segundo, caso de facto tenha comparecido e que eu tenha entendido mal toda a consulta, apresento negligência na não prescrição de ácido fólico.Entretanto a fatura passou para 98 euros e estou a aguardar esclarecimentos sobre o aumento do valor.