Venho por este meio solicitar o cancelamento do meu contrato com a Medicare nº. 45100106041.No dia 19/10/2023, contactei a Medicare para terminar o contrato, depois de já terem sido contactados no dia 18/10/2023 para o mesmo efeito, ao qual responderam que não poderia ser terminado porque havia um pedido de fidelização em curso (do qual eu desconhecia e nem nunca me foi transmitido, até à data). No dia 19/10/2023, expliquei de novo a minha situação e transmiti que tal poderia ser impossível por infringir a lei que irei expor adiante. A senhora do atendimento telefónico começou a defender o seu produto e a dizer que o plano de saúde é ótimo e que lamenta a minha decisão, situação que eu compreendo, embora no momento a seguir, tenha argumentado que uma empresa como a Medicare nunca iria violar leis, por ser uma grande empresa (ao que parece as grandes empresas estão protegidas pela constituição, ou têm um escudo divino que desconheço), dizendo-me que, iria passar a chamada para um gestor, e que caso não atendesse ninguém, me iriam contactar.Naturalmente, como previa, não atendeu ninguém, e como estou convicto da má fé desta empresa, acredito que tudo farão para o tema cair no esquecimento.Por não ter havido qualquer confirmação da minha parte por escrito da adesão e muito menos da renovação, invoco o Decreto-Lei nº 24/2014, de 14 Fevereiro, Artigo 5º, nº 7 (que transpõe a Diretiva nº 2011/83/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011, relativo aos direitos dos consumidores), especialmente o art.5º/nº7 no qual é referido que “Quando o contrato for celebrado por telefone, o consumidor só fica vinculado depois de assinar a oferta ou enviar o seu consentimento escrito ao fornecedor de bens ou prestador de serviços “.Por não ter assinado nenhum termo onde conste uma fidelização da minha parte com a Medicare, agradeço que procedam ao cancelamento com efeitos imediatos.