Exmos. Senhores,
O meu nome é Ana Filipa Costa, NIF 265848660, titular do plano de tratamento dentário realizado na vossa clínica e do contrato de crédito celebrado com o Montepio Crédito em 22/05/2025.
Na mesma data, foi celebrado em meu nome o contrato de crédito n.º 457216 com o Montepio Crédito. Contudo, a documentação recebida do banco comprova que o montante solicitado foi apenas 5.127,81 €, o que significa que a clínica não apresentou ao banco o valor total do plano, mas apenas uma parte.
Acresce que, além deste erro grave:
Foi Emitida a fatura n.º FVCNS-E27625/00080 em nome do meu companheiro Rui Miguel Ferreira Duarte ( é quem recebe o tratamento ), que não é titular do plano nem do contrato;
A recusa de acréscimo de crédito pelo o banco teve como fundamento estas irregularidades documentais, impossibilitando-me de obter o financiamento necessário para concluir o tratamento.
Deste Modo, considero que a atuação da clínica me causou prejuízos patrimoniais e não patrimoniais designadamente:
Fiquei vinculada a um crédito em meu nome que não cobre o valor real do plano;
Corro o risco de não ver concluido o tratamento iniciado para o meu companheiro;
O plano de tratamento foi elaborado em meu nome, no valor de 9.924,15 €;
A clínica solicitou apenas 5.127,81 € ao Montepio Crédito, em vez do valor total do plano
Como consequência, fiquei impossibilitada de aceder ao financiamento necessário para concluir o tratamento, deixando o mesmo a meio.
Além deste problema, tenho outro com o meu plano de saúde que foi pago na totalidade que este estou desiludida e mostrei o meu desagrado antes de saber destas irregularidades do plano que fiz em meu nome para tratar da boca do meu namorado, passo a explicar:
Em 22 de maio de 2025 , foi me apresentado um plano de tratamento em meu nome para minha boca, no qual desde o início referi um dente de 3 canais que me dói.
Mais tarde informaram-me que esse dente não estava incluído no plano, embora a Dra. Margarida, responsável pelos planos, me disse que iria retificar e que eu não teria de pagar por esse tratamento.
Posteriormente, em conversa telefónica com a Sra. Elisabete no dia 5 de setembro de 2025 pelas 19:00 horas, responsável da unidade de Torres Vedras, foi-me dito que, no entendimento dela, como eu tinha apresentado queixas contra a clínica, poderia acontecer não realizarem esse tratamento uma vez que não está pago e nem incluído no plano. deixou claro que era uma suposição dela não dos colegas da clínica.
Este comentário preocupa-me, pois o dente em causa faz parte do plano da minha boca uma vez que foi o dente que eu falei de início para ser tratado, quando paguei o meu plano fiquei confiante que o dente estaria no plano que foi referido desde do inicio, gerando receio de não ver assegurada a conclusão do meu tratamento .