Exmos. Senhores,
Venho por este meio apresentar uma queixa contra o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) devido à impossibilidade de contacto e à falta de resposta concreta no processo de cancelamento do Apoio Extraordinário ao Pagamento de Renda.
Desde a submissão do meu pedido, em 3 de outubro de 2024, o meu processo encontra-se no estado "submetido" no portal do IHRU, sem qualquer atualização. Para tentar resolver a situação, entrei em contacto por e-mail para o endereço ihru@ihru.pt, mas não obtive nenhuma resposta significativa até o momento. Além disso, os canais telefónicos indicados para contacto estão sempre inoperacionais: o número 226079670 (Porto) termina em sinal de linha ocupada ou nem sequer chama, e o número 217231500 (Lisboa) fica com música de espera, mas termina sempre com uma mensagem automática dizendo que “não é possível contactar este número.”
As únicas respostas que tenho recebido são automáticas no Portal da Queixa, com a indicação de que a minha situação foi “encaminhada para análise” e que devo contactar para o email indicado (o mesmo que já contactei várias vezes sem resposta), mas sem qualquer avanço ou resolução real. Esta falta de comunicação e de resolução da minha queixa é inaceitável, uma vez que estou a enfrentar uma situação urgente que necessita de um tratamento eficaz e imediato.
Acredito que, em resposta a esta queixa, o IHRU irá provavelmente enviar nova resposta automática, sugerindo que entre em contacto via e-mail (o qual já fiz várias vezes), ignorando a minha reclamação em curso e a total ausência de resposta.
Exijo que o IHRU tome medidas imediatas para resolver a minha situação, garantindo:
O cancelamento formal do Apoio Extraordinário ao Pagamento de Renda e uma atualização concreta do estado do meu processo.
A reabertura de canais de contacto eficientes, com respostas humanas e não automáticas, para que os cidadãos possam resolver problemas urgentes.
A resolução definitiva da minha reclamação, com um prazo claro para a conclusão do meu pedido.
Este tipo de negligência e falta de respeito pelos cidadãos é completamente inadmissível, e acredito que a DECO pode ajudar a pressionar o IHRU a tratar a minha situação de forma urgente e adequada.
Cumprimentos,
João Coquim