No passado dia 15 Jan, para enormíssimo sobressalto, o meu aquecedor Galp Hotspot (adaptado por técnico da Rubis Gás com redutor correspondente) incendiou. Tinha acabado de colocar uma garrafa de substituição (selada) e o incidente deu-se cerca de um minuto depois de colocar o aquecedor em funcionamento. Incendiou na sala, com chama 40 cm acima do topo do aquecedor, à volta do mesmo e na zona de contacto com a garrafa, obrigando-me a meter, literalmente, as mãos no fogo para desligar a patilha de segurança e arrancar o redutor para impedir o que teria sido, sem dúvida, uma tragédia de consequências devastadoras. Realço: a tragédia só foi evitada porque me encontrava a três metros do aquecedor e pude reagir de imediato.
Na manhã seguinte liguei para a Rubis Gás, solicitando a recolha da garrafa e do aquecedor. Os técnicos acudiram e verificaram que o problema se deveu ao mau estado do vedante/anilha de borracha com que vem equipada cada garrafa, originando a fuga de gás (que, de resto, se podia ouvir se se encostasse o ouvido). Trocaram a anilha pela que se encontrava numa segunda garrafa de que eu dispunha em casa, vazia, tudo pareceu normalizado e o problema foi dado como resolvido. Os técnicos fizeram fotos e garantiram que o problema iria ser reportado.
Dada a gravidade do incidente, a maneira ligeira com que se encerra o assunto não é aceitável, e quero assegurar-me de que serão tomadas medidas concretas para assegurar a devida manutenção e inspecção de CADA garrafa colocada em casa dos clientes. Não se trata de algo que não deveria ter acontecido, trata-se de algo que NÃO PODE acontecer.
A Rubis Gás , em resposta a um email com a informação constante nesta reclamação, afirma economicamente lamentar o sucedido, mas não abre sequer um processo de averiguação, o que é inadmissível e altamente irresponsável.