Exmos. Srs.,
Face á tentativa de fraude e incompetência de V/ Exa., venho por este meio expor a situação que ocorreu no dia 18/11/2024 pelas 02:00.
No dia mencionado, a viatura encontrava-se devidamente estacionada na via pública nos Olivais Sul, quando deflagrou um incêndio na viatura ao lado (Ford) tendo se propagado e causando estragos na minha viatura e noutras, tendo a Polícia Judiciária tomado diligências e efetuado o auto da situação, auto esse levantado por mim no dia imediatamente a seguir.
No seguimento do ocorrido, terei participado a ocorrência á minha seguradora, Seguro Direto, no qual terá encaminhado devidamente a situação á seguradora da viatura onde ocorreu o aparato, designadamente Lusitânia Seguros, Grupo Montepio (nº de processo: 310000/L39844/2024), tendo aqui iniciado o insólito:
1. No dia 28/11 ás 10h00, a viatura seguiu para a oficina Topcar (oficina esta escolhida pela seguradora e não pelo cliente) a fim de efetuar a peritagem;
2. No dia 29/11/2024, a Seguradora Lusitânia Seguros ter-me-á enviado um e-mail a indicar que o processo foi concluído como mão criminosa tendo início na viatura por eles segurada, não sendo possível qualquer responsabilidade da ocorrência até a conclusão do processo crime;
3. Após este e-mail terei contactado a seguradora e solicitado provas em como se trata de mão criminosa;
4. No dia 16/12 a seguradora volta ao contacto através de e-mail a indicar que a viatura foi considerada perda total, sendo o valor da reparação 3393.50€, tendo informado que o valor da viatura pela Eurotax é de 3000.00€. Não obstante, apresentou a proposta de 610€ pelo salvado;
5. Ora, posto esta resposta, obviamente que rejeitei o valor que a seguradora apresentou, uma vez que o valor em causa, é MUITO ABAIXO do indicado na Eurotax. Tendo, assim exigido, uma vez mais, provas da mão criminosa a que se referem e informado que pretendo o valor justo pela viatura (3.000€) ou a reparação da mesma;
6. No dia 19/12 a seguradora volta ao contacto a informar que não irá assumir qualquer responsabilidade da situação e, citando a mesma “é ao lesado que incumbe provar a culpa do suposto autor da lesão, assim deverá ser V/ Exa. a apresentar provas que responsabilizem o veículo do nosso cliente”. ISTO É DE RIR!
7. Após o insultuoso e-mail, contactei o meu advogado que, LITERALMENTE do que a seguradora informou e indicou que o lesado não tem de apresentar qualquer prova, se a seguradora indica ser mão criminosa, TEM O DEVER de apresentar provas que confirmem a sua tese. Contactei ainda a Polícia Judiciária que me informou que o processo de investigação ainda não foi concluído, pelo que a seguradora não pode tirar ilações ou concluir o processo sem o fim da investigação (hilariante!). Face ao mesmo, enviei novo e-mail á seguradora a reforçar que exijo as ditas provas e que não aceito o que informa;
8. No dia 30/12/2024 recebo dois novos e-mails da seguradora, o primeiro que indica que o cliente deles é tão lesado como eu e que reiteram toda a informação até ao momento.
Posto isto, informo que este processo NUNCA IRÁ ENCERRAR do meu lado até que seja dado o devido valor! A minha viatura foi lesada por um incêndio que deflagrou numa viatura assegurada por vós, logo é da vossa inteira responsabilidade!
Informo que a situação foi exposta ao Centro de Arbitragem, ao Livro de Reclamações Online, á Deco e ainda vou ás redes sociais.
Reitero que pretendo o valor de 3.000€ ou a reparação da viatura, sem espaço para negociações.
Encontro-me impossibilitado de utilizar a minha viatura desde o dia 18/11, é uma vergonha!
Com os melhores cumprimentos,
Cláudio Brás