Exmos. Senhores,
Exmos. Senhores,
Venho, por este meio, apresentar queixa contra o ginásio Fitness Up, relativamente à contratação de um serviço de Personal Trainer, em fevereiro de 2025.
Na altura, duas pessoas da equipa comercial apresentaram-me um plano de acompanhamento com Personal Trainer, garantindo que teria um custo total de 220€ por 7 quinzenas – sendo este o plano mais curto e acessível. Confiei nessa informação e, com base nela, aceitei o serviço e paguei 220€, por cartão de crédito, via débito direto.
Ao fim de cerca de um mês, apercebi-me que a informação prestada era falsa e que os valores a pagar seriam bastante superiores ao acordado verbalmente. Foi neste momento que me senti enganada e procurei o reembolso pelo valor extra debitado, ao qual me foi negado, mas fui ao banco e consegui reverter a transação com sucesso. Importa referir que, apesar de inúmeros pedidos, só me foi facultado o contrato quase dois meses depois, após muita insistência. Ou seja, foi-me negado o acesso ao contrato durante os 14 dias legais de livre resolução, o que, por si só, constitui uma grave infração.
Em vez de assumirem o erro ou proporem uma solução justa, a única resposta do ginásio foi a exigência de pagamento, sem qualquer abertura para diálogo ou entendimento. Cancelado o débito direto, no próprio dia que percebi o erro, deixei de usufruir do serviço. Ainda assim, continuaram os contactos constantes por telefone e MBWay, alegando uma dívida que já ultrapassa os 600€, valor completamente desproporcional.
É importante referir que a única quantia adicional à qual me mostrei disponível para pagar foi a taxa de cancelamento. No entanto, essa opção foi ignorada. O ginásio optou por empurrar a responsabilidade para mim, culpabilizando-me, apesar de ter sido a própria equipa a fornecer dados falsos e contraditórios no momento da adesão, nisso, forçando a acumulação do valor e aumento das ameaças.
Negar a realidade do que aconteceu e refugiar-se num contrato que só me foi enviado quase dois meses depois, não apaga o facto de que houve má-fé, ausência de ética e um total desprezo pela verdade. Se não conseguem garantir uma conduta honesta e transparente, não deveriam trabalhar com o público.
Já tentei resolver esta situação pessoalmente, em contacto com o apoio ao cliente, 2 queixas no portal da queixa e no livro de reclamações eletrônico.
Solicito, assim, a vossa intervenção para análise desta situação e responsabilização da entidade pelos seguintes pontos:
-Venda enganosa com base em falsas informações verbais;
-Recusa em facultar o contrato dentro do prazo legal dos 14 dias;
-Falta de abertura para resolução justa e proporcional ao serviço prestado;
-Práticas de cobrança abusivas e assédio por contacto contínuo;
-Usar números pessoais para me contactarem,
-Postura desonesta e desresponsabilizadora por parte do ginásio.
Anexo os comprovativos de pagamento, registos de comunicação e restantes documentos que sustentam esta queixa.
Agradeço desde já a vossa atenção.
Cumprimentos.