No dia 20 de abril deste ano fui contactado por uma comercial da Vodafone que me informou que o meu período de fidelização com a NOS estava a terminar. Levantei algumas dúvidas quanto à veracidade dessa informação pois tinha a ideia que o período de fidelização teria sido alargado devido a uma mudança contratual realizada a meio do contrato. Seis dias depois fui contactado por um suposto comercial da NOS que me informou que o meu contrato estava a terminar e que iria começar a pagar mais 14€/mês. Fez-me uma proposta alternativa, mas nada vantajosa. Ainda estava ao telefone com esse indivíduo quando recebo nova chamada da comercial da Vodafone. Retornei a chamada e decidi aceitar a proposta apresentada. No dia 2 de maio fui contactado pela NOS informando-me que o meu período de fidelização terminava só em março de 2023 e que não tinham conhecimento do contacto realizado anteriormente. Perante isto fui forçado a avançar com a livre resolução do contrato com a Vodafone usando o prazo do direito ao arrependimento, tendo concluído todo o processo em apenas 8 dias. No dia 11 de junho recebi uma fatura da Vodafone a cobrar-me 369,03€ + 6,60€ onde, entre outros custos, incluíram a instalação e ativação do serviço. Creio ter sido vítima de fraude por parte da equipa comercial da Vodafone e por esse motivo não deveria haver lugar a qualquer pagamento. Para além desta questão, a Vodafone não respeitou o estabelecido no Artigo 10º e 15º do Decreto-Lei n.º 24/2014 de 14 de fevereiro que regula o direito ao arrependimento dos consumidores, pois cobrou-me um valor que é muito superior ao montante proporcional.Fiz reclamação no livro de reclamações eletrónico, mas a Vodafone conclui que não verificamos qualquer incoerência no processo de venda, estando o contrato corretamente aplicado.