Exmos. Senhores,
Em 20/09/2024 após realização de exame coberto por seguro de saúde, recebi e paguei a fatura FT FC24/27390.
Sem que fosse prestada qualquer informação ou justificativa, quatro dias após (em 24/09/2024) foi enviado email informando sobre a emissão de uma Nota de Crédito no valor da fatura já paga e, a seguir, outro email enviando nova fatura com valor 7 (sete) vezes superior, igualmente sem que tenha sido dada qualquer explicação sobre o ocorrido.
No mesmo dia do recebimento dos emails, respondi solicitando explicações, uma vez que o procedimento não é compreensível desacompanhado da justificativa. Afinal, não se pode adivinhar que fato teria levado o hospital a anular uma fatura já devidamente quitada. Imagina-se, de pronto, que alguma das partes, seja o Hospital, seja a Seguradora, tenha cometido algum tipo de erro, porém, há que haver transparência, o paciente precisa ser notificado sobre os fatos, a fim de que possa adotar as providências cabíveis.
Ansiosa por uma definição imediata, algumas horas após o envio do email tentei contato telefônico com a Faturação. A pessoa a quem foi direcionada a ligação, um tanto ou quanto impacientemente, disse que eu deveria aguardar a resposta ao email e que o pessoal da Faturação não atendia a telefonemas.
Ao mesmo tempo em que ninguém se dignou a me fornecer uma resposta, as cobranças se sucederam através de mensagens SMS .
Ao verificar que o corretor de texto do telemóvel havia alterado algumas palavras no email que enviei, reiterei a correspondência em 25/09/2024, efetuando as devidas correções ao texto. Permaneci sem resposta e, em 26/09/2024, fiz nova ligação telefônica a almejar uma definição. No entanto, mais uma vez fui frustrada na tentativa de obter explicações. Muito embora tenha sido muito cordialmente atendida pelo setor de imagiologia, infelizmente, apenas puderam me informar sobre o total desconhecimento daquele setor acerca das razões do ocorrido, reafirmando que eu deveria aguardar que me respondessem.
A Seguradora que me atende, por outro lado, altamente recomendada pela própria DECOPROTeste, a MGen, também acionada a fim de esclarecer se havia rejeitado algum pedido referente ao caso, também se mantém silente até o momento. em que escrevo.
Até a presente data, 28/09/2024), permaneço sem qualquer resposta, sem qualquer explicação sobre o ocorrido e, consequentemente, sem qualquer possibilidade de definir a atitude a tomar. Paralelamente, permaneço com uma suposta fatura em aberto junto ao Hospital que apenas demonstra não ter nenhum tipo de apreço para com os pacientes que têm a infelicidade de ser atendidos nessa unidade do Hospital da Luz.
Não sendo justo que os fatos relatados permaneçam mantendo a cliente em total desconhecimento da razão, ou equívoco que levou à conclusão de que a fatura já paga deveria ser anulada e emitida outra de valor muito superior, urge que sejam adotadas providências para que a questão seja esclarecida.
Cumprimentos.