Sou cliente do Banco Crédibom à cerca de 4 anos, representando os créditos uma grande percentagem dos meu orçamento mensal, recentemente por motivos de doença os meus rendimentos desceram temporariamente para cerca de 40%, o que me colocou numa situação de risco de incumprimento com os contratos de crédito.
Como a minha obrigação e numa tentativa de evitar essa situação, entrei em contacto com o banco. Este, como é sua obrigação, integrou-me no programa PARI e apresentou uma proposta, a qual eu aceitei na esperança que esta evitasse o incumprimento.
Tendo se prolongado e agravado o problema de saúde mais que o expectável, a solução que me tinha sido proposta e que eu tinha aceite deixou de ser suficiente, o que resultou no regresso ao risco de incumprimento temporário. Voltei novamente a informar a entidade, a qual deve avaliar regularmente a adequação das soluções acordadas no âmbito do PARI à capacidade financeira, objetivos e necessidades dos clientes bancários e, sempre que necessário, propor outras soluções, como é sugerido pelo Banco De Portugal.
No entanto, a este novo pedido apenas obtive uma resposta negativa e repetitiva, "Recebemos o seu pedido. Depois de analisar o seu contrato, chegámos à conclusão de que não nos é possível fazer o que nos pede por já se encontrar com uma renegociação em curso."
Resposta que voltei a receber após argumentar o novo pedido, sugerindo uma enorme inflexibilidade, falta de análise e avaliação da situação, demonstrando a ausência de auxílio aos clientes por parte deste Banco.
Verificando que esta situação diverge do que o Banco de Portugal pretende promover com o Programa PARI, resolvi escrever esta reclamação.