No dia 24/06/2025, realizei a adesão à operadora AMIGO, após o termo de um contrato de fidelização de 24 meses com a Vodafone (terminado em 13/06/2025, com pedido de cessação assinado em 14/06/2025).
Na altura da adesão, foi-me assegurado que o processo de portabilidade estaria concluído no prazo máximo de até 72 horas.
No entanto, até à presente data (02/07/2025), encontro-me sem acesso a qualquer serviço de telecomunicações (sem internet e sem número móvel ativo). Esta interrupção prolongada está a causar prejuízos pessoais e profissionais significativos.
Para agravar a situação, os contactos com o serviço de apoio ao cliente resultaram em informações contraditórias e confusas:
Num dia, fui informada de que os documentos só tinham sido recebidos nessa data;
Noutro, que a portabilidade estava retida pela Vodafone, alegadamente porque o número ainda não teria sido desbloqueado por motivos comerciais;
Em outra ocasião, que iriam pedir esclarecimentos e celeridade aos serviços sem que tal se tenha verificado.
Importa referir que tanto a Vodafone como a AMIGO pertencem ao mesmo grupo empresarial, sendo que a primeira pratica tarifas mais elevadas. Parece-me haver, assim, indícios de uma prática que visa dificultar a migração de clientes para ofertas mais competitivas dentro do próprio grupo, o que, a meu ver, configura uma violação do princípio da livre concorrência e dos direitos do consumidor.
Apesar das minhas diligências e do cumprimento de todos os procedimentos legais, não me foi fornecida qualquer informação credível ou solução concreta até à data.
Quando receberei uma explicação clara, transparente e fidedigna sobre o estado real do processo?
Quem assume a responsabilidade pelos prejuízos causados?
A empresa Vodafone-Amigo pretende retratar-se e compensar os danos causados ao cliente por esta grave falha?
Quando terei novamente acesso a serviços básicos como internet e comunicações móveis?
É imperativo que esta reclamação seja tratada com a devida urgência.