Exmos. Senhores,
Estou me mudando e contratei a EDP, que enviou a ISQ para fazer a inspeção de gás.
O gás já estava funcionando porque o proprietário anterior deixou assim, a meu pedido, para fazer apenas a troca de titularidade na EDP.
A primeira inspeção, ocorrida em 30/09, foi reprovada pelo técnico, que deixou claro em seu relatório que o esquentador não estava funcionando corretamente e o exaustor nem funcionava. Também ficou explícito em seu relatório que não havia qualquer outro problema crítico.
Paguei a inspeção e providenciei a troca do equipamento.
Na segunda inspeção da ISQ, ocorrida em 28/10, feita por outro técnico, foi dito que o tubo de metal flexível do esquentador, que já estava no mesmo local na época da primeira visita, estaria em não conformidade e, consequentemente, seria um problema crítico.
Por esse motivo, meu gás foi cortado e sou obrigado a pagar uma nova (terceira) inspeção.
É extremamente injusto, além de pôr em xeque a idoneidade da ISQ, que eu seja penalizado a pagar mais 50 euros (valor por visita) por uma visita a mais, devido a um item de segurança crítico que não foi observado na primeira visita.
Nesse espaço de 1 mês, além de ter instalado o novo esquentador, eu já teria trocado o tubo em questão.
Não acho de boa-fé ser imposto o corte de gás e ser obrigado a pagar mais inspeções por algo que poderia ter sido reportado antes, evitando todo esse transtorno que afeta apenas a mim, o consumidor, que sou o elo mais fraco dessa cadeia e, portanto, mais fácil de ser subjugado.
Como agravante, entrei em contato com a Portgás que confirmou o corte no fornecimento de gás por motivo de “fuga”, o que não é verdade já que isso não foi identificado nos testes feitos pelo técnico e não consta em nenhum relatório.
Já fui contactado pela EDP e informaram que nada pode ser feito, sendo necessário corrigir o problema e solicitar/pagar uma nova inspeção.
Lamento o tratamento dado ao consumidor por parte da EDP e aguardo providências.
Cumprimentos.