Fui proprietário de um motociclo que estava segurado com a Seguro Directo desde 2017 até 2020. Em Novembro de 2019 tive um acidente em que inicialmente foi declarada culpa de 50/50. Após ter reclamado, a seguradora do outro interveniente no acidente assumiu a culpa total do sinistro.Recentemente, comprei um carro e tentei fazer uma simulação de seguro para o mesmo. Infelizmente disseram que o valor a pagar por esse seguro seria mais elevado do que o habitual por me ter sido atribuída 50% de culpa no acidente de 2019. Disseram-me então que tinha de contactar a Seguro Directo para retificar a situação para não ter o agravamento do novo seguro do carro.Já contactei a Seguro Directo 4 vezes por chamada telefónica. Das duas primeiras disseram que iam resolver, mas nunca ficou resolvido. Da terceira vez que contactei o serviço de apoio ao cliente disseram-me por fim que a Seguro Directo não conseguia alterar o desfecho do processo junto da entidade responsável pelo portal (Segurnet) onde existe essa partilha de informações com as restantes seguradoras, entidade essa cujo nome eu pedi não me souberam indicar depois de o ter pedido, devido a esse processo ter sido inicialmente fechado com uma conclusão de culpa de 50/50. Informaram-me que o que poderiam fazer era enviar à Produção Automóvel uma declaração que me ilibava de culpa do sinistro em questão. No entanto, essa informação não estaria disponível para as restantes seguradoras, apenas para a Seguro Directo no caso de eu querer contratar um seguro deles. Ou seja, o problema criado e prolongado pela Seguro Directo, continuaria sem solução. Pedi então que também me fosse enviada essa declaração a mim, no entanto disseram-me que teria de o fazer via email para o endereço sinistros@segurodirecto.pt.Enviei então um email a expor novamente a situação e a pedir que me enviassem a declaração referida para eu poder apresentar junto das restantes seguradoras quando necessitasse de fazer uma simulação. Questionei também de saber qual é a entidade responsável pelo portal onde fica registada a informação dos processos de cada sinistro, para eu poder contactar, informar da minha situação e apresentar a declaração indicada, visto que a Seguro Directo não tem competência para o fazer. Relativamente a este último ponto, após contactar a ASF, foi-me indicado que é da responsabilidade da Seguro Directo de contactar a APS (Associação Portuguesa de Seguradores), entidade responsável pelo portal Segurnet, de modo a corrigir a conclusão do processo em causa. O contrário do que me tinha sido indicado pela Seguro Directo portanto.Esperei uns dias sem resposta, e voltei a enviar o mesmo email e a pedir que confirmassem a recepção do meu email.Passada uma semana sem resposta desde o primeiro email telefonei pela quarta e última vez à Seguro Directo. Confirmaram-me que tinham recebido os emails e que tinham enviado a declaração à Produção Automóvel. No entanto continuo sem ter a situação resolvida e sem ter em meu poder a declaração pedida, e insistem que esse pedido deve ser realizado por email, mas depois não respondem.Resumindo, estou há mais de um mês a não poder contratar um seguro para o meu novo carro, sem ter que pagar a mais por ele injustamente, ficando por isso inutilizado. Primeiro pelo erro da Seguro Directo ter assumido em 2019 que a culpa era 50/50, segundo por não terem retificado a situação quando fui ilibado de qualquer culpa nesse mesmo sinistro, e terceiro pela recorrente incapacidade em retificar a situação actualmente.
