Venho por este meio comunicar que no passado dia 1-02-2022 fui a uma consulta de imunoalergologia com o Dr. Luís Miguel Borrego no Hospital da Luz Lisboa. Foi a primeira vez que fui através da ADSE (já era paciente do Dr. mas anteriormente tinha Advance care) e foi-me cobrado o valor pelo subssistema de 37.5€ (com emissão de fatura). Tendo em conta este valor, e sendo que o doutor me queria ver passado uma semana para controlo, marquei então esta consulta de controlo para dia 7-02-2022. Após a consulta dirigi-me para pagar e foi-me comunicado que o valor da consulta seria de 88€. Expliquei que ainda há uma semana tinha pago o valor de 37.5€ pelo subssistema da ADSE ao que me foi respondido que essa faturação terá sido um erro e que na verdade o valor da consulta seria os 88€. Expliquei que se eu tivesse na posse dessa informação, não teria ido à segunda consulta que era apenas de controlo. A resposta que obtive ao balcão no momento, e mais tarde nesse dia por telefone, foi que tinha toda a razão, pediram desculpa mas que não poderiam fazer nada. Ainda me foi questionado se durante a marcação da consulta por telefone me tinham avisado do valor, ao que respondi que não. Obviamente que desde aí tento contactar a Luz Lisboa para que a situação se resolva da melhor maneira tendo em conta que o erro foi da parte da colaboradora da Luz e, até agora, a solução que me apresentam é ser eu a pagar pelo mesmo. No dia 4-03-2022 recebo duas cartas registadas para pagar tanto o remanescente da primeira consulta (50.5€ onde já havia a emissão de uma fatura), como o total da segunda (88€) num prazo máximo de 10 dias úteis. Voltei a contactar a Luz no próprio dia onde foi feito um pedido urgente para entrarem em contacto comigo. Dia 10-03-2022 enviei email a explicar a situação e a confirmar que continuava à espera. Nesse mesmo dia fui contactada por telemóvel dizendo que não haveria nada que pudessem fazer e que teria de pagar as faturas já emitidas. Acho lamentável que o erro seja assumido pelo Hospital e, no entanto, é o utente a pagar por ele. Calculo que o Hospital não possa emitir faturas no valor que pretende para depois as cobrar mais tarde e, infelizmente, é o que está aqui a acontecer. Uma vez que não sei mais como me defender, peço o apoio e conselhos da DECO para que o Hospital não fique impune e que esta situação não se repita com mais ninguém. Muito obrigada pela atenção.