Fernando de Sousa Olaio, sócio nº 2370202-07, vem por este meio solicitar ajuda, num conflito de consumo com a empresa Brico Depot.Passo a narrar a questão do conflito:Por necessidade de trabalho, necessitei de adquiri um gerador de corrente para o funcionamento do equipamento que eu necessitava para o trabalho, perante isto consultei casas da especialidade, e encontrei na Brico depot o equipamento em promoção que satisfazia as minhas necessidades o qual adquiri a 15/07/2019, estando o gerador a funcionar corretamente até Fevereiro de 2020, começando a deixar de gerar a corrente que devia, não possibilitando o funcionamento dos equipamentos por falta de voltagem. Como estava no prazo de garantia desloquei-me à loja para procederem à reparação a qual deu entrada a 07-02-2020.Tendo-me sido devolvido a 06-03-2020.No envio do relatório de reparação, nada fizeram a não ser mudar o voltímetro por outro ( conforme se pode ver no certificado de reparação),pelo que de imediato o problema se manteve o que originou ter de voltar à loja e solicitar (nova) reparação do gerador, visto o problema não ter sido resolvido, o gerador deu entrada para a reparação a 28/05/2020.O aparelho só deu entrada nesta data e não anterior, devido ao confinamento em virtude da covid-19, e estar impedido de sair de casa devido à minha idade.No dia 29 -06-2020, dirijo-me à loja, visto terem passados 32 dias desde que o aparelho foi lá deixado para reparar, e nada me tinha sido dito.Depois de muitas desculpas sobre transporte e outras, lá me propuseram se queria a devolução do dinheiro ou outro gerador (igual),como o tinha comprado porque precisava dele para o trabalho optei por outro igual.Levei o novo gerador para casa, liguei-o ao equipamento, e esse mesmo equipamento é queimado devido à desconformidade de produção de corrente que ultrapassava os 300 Volts, quando devia no máximo debitar 230 Volts. Tendo eu impossibilidade de o utilizar, dirijo-me novamente à loja, e após um funcionário responsável pela área dos geradores ter ido comprovar o defeito do gerador, me propõe deixar o gerador lá para o enviarem para reparação, como o aparelho que me trocaram tinham-se passado só dois dias, propus se não o trocariam por outro que estivesse a funcionar corretamente. O que foi de imediato recusado pelos responsáveis da loja.Perante esta atitude intransigente de quem me estava a prejudicar à largos meses, só me restou de solução imediata de adquirir novo gerador o que comprei como se pode comprovar nos documentos anexos.Conforme se pode verificar, estou desde 7-02-2020 até 1-07 2020, o que perfaz Cinco meses aproximadamente, que devido a este prazo de espera, tive de me recorrer ao aluguer de gerador, chegando eu à conclusão que a despesa que estava a ter já tinha comprado outro gerador, o que me levou a adquirir outro em virtude da loja mesmo sendo responsável pelo artigo não o assume e remete-o para quem produziu o equipamento lavando daí as suas mãos, mesmo depois de verificar o enorme prejuízo que me estava a causar.Sempre pensei que o decreto de lei nº 84/2008, no seu artigo 4º tinha por objetivo defender o consumidor, mas enganei-me redondamente, pois eles contornam a lei a seu belo prazer, e para provar isso verifiquem que substituem um aparelho por outro avariado, fazendo assim estar eu eternamente à espera dos 30 dias máximos de reparação, pois se não respeitarem o prazo e fizerem a troca e se essa troca também estiver avariada, lá volto eu ao mesmo processo de esperar 30 dias para a reparação.Visto o gerador me ter queimado o carregador de baterias, solicito que o mesmo seja reposto por quem me entregou o gerador naquele estado.Em anexo envio toda a documentação desde reclamações que não obtiveram resposta assim como documento de pedido de reparação e faturas de compra.Sem outro assunto de momento, solicitando a ajuda no mais breve espaço de tempo.À Consideração Superior de V.ExaFernando de Sousa Olaio