No dia 25/11/2025 efetuei uma encomenda no site da Perfumarias Primor (nº2003844028), no valor de 158,89€, a qual não foi entregue. A entrega estava a cargo da transportadora Paack, a qual assumiu no próprio tracking que não irá proceder à entrega da encomenda devido a "problema logístico". Assim, encontra-se confirmada a impossibilidade definitiva de entrega.
Foram várias as vezes que contactei o centro de atendimento Paack, tendo recebido sempre inúmeras versões diferentes sobre o estado da entrega:
- Uma operadora indicou-me que a minha encomenda iria ser entregue dia 13.
- Outra informou-me que a encomenda estava prevista para dia 17, mas que “poderia chegar ou não chegar”, podendo inclusive ser entregue antes ou depois — informação absolutamente inútil e sem qualquer valor prático.
- Outra indicou uma previsão de 24 a 48 horas, sem garantia.
- Uma terceira afirmou não possuir qualquer informação sobre a data de entrega.
Esta divergência só demonstrou uma clara falta de rigor, ausência de procedimentos internos coerentes e um total desrespeito pelo consumidor, que permanece sem resposta concreta e sem o seu bem entregue.
Informo ainda que no dia 9 de dezembro me desloquei presencialmente a uma loja Primor, que por sua vez confirmou ter contactado a Paack para resolver a situação, sem que até ao momento tenha havido qualquer evolução ou feedback da parte deles.
Nos termos da legislação aplicável à venda à distancia, nomeadamente o decreto lei nº24/2014, o risco da entrega é da responsabilidade do vendedor ate à efetiva receção dos bens pelo consumidor, não podendo este ser penalizado por falhas logísticas da transportadora contratada pela empresa vendedora.
Perante a confirmação de não entrega, solicito o reembolso imediato e integral do valor pago, pelo mesmo meio de pagamento utilizado, sem necessidade de aguardar o prazo máximo de trinta dias, uma vez que a encomenda não será entregue.
Até ao momento, apesar de vários contactos efetuados, a situação mantém-se sem resolução.
Solicito resolução célere da presente reclamação, reservando o direito de recorrer a outras entidades competentes caso a situação não seja resolvida.