Exmos. Senhores.
Venho por este meio reforçar a minha reclamação relativamente à encomenda efetuada a 30 de dezembro de 2024, no valor de 1.031,20€, com entrega prevista para 19 de fevereiro de 2025 na Ilha do Porto Santo.
A situação ultrapassa largamente um simples atraso. A 18 de fevereiro recebi uma SMS a indicar que a encomenda estava “em trânsito para a ilha”, o que era falso. Durante vários contactos com o vosso apoio ao cliente entre os dias 19 e 26 de fevereiro, recebi sempre informações contraditórias ou incorretas, como por exemplo que a encomenda já se encontrava no Porto Santo ou a caminho da Madeira.
Só após insistência minha, e após contactar diretamente a transportadora e o transitário, soube que a encomenda só foi despachada do continente no dia 27 de fevereiro, ou seja, mais de uma semana depois da data prevista de entrega - e apenas após confrontar-vos com essa informação.
Esta omissão e prestação de informações falsas causou-me sérios transtornos pessoais e financeiros. Organizei uma deslocação ao Porto Santo com base na vossa garantia de entrega para 19 de fevereiro, incorrendo em custos de viagem (bilhetes de avião, deslocações, perda de rendimento no alojamento local que utilizamos quando não estamos na ilha), tudo em vão, já que a encomenda nem sequer tinha sido expedida.
Posteriormente, fui contactado a 24 de março (mais de um mês depois da data de entrega original) para agendar a entrega, mas esta teve de ser adiada para 8 de maio por já não me encontrar na ilha. Quando finalmente chegou, a encomenda veio incompleta. Até à data, continuo sem ter recebido todos os artigos, e sem qualquer explicação ou compensação adequada.
Gostaria que me esclarecessem:
- Porque motivo fui informado por SMS, a 18 de fevereiro, que a encomenda estava a caminho da ilha, quando só saiu do continente no dia 27?
- Porque motivo, em várias interações com o vosso apoio ao cliente, nunca me foi comunicado o real estado da encomenda, mesmo quando questionei diretamente?
- Como justificam que só após a minha insistência e exposição dos factos a 26 de fevereiro, a encomenda tenha finalmente sido expedida?
Reforço que a compensação oferecida anteriormente (em cartão-presente) não é aceitável, pois não reflete minimamente os danos causados. Tal como vos foi dito no email que enviei no dia 19 de Março e ao qual nunca recebi resposta.
Exijo uma compensação adequada pelos prejuízos diretos (despesas com deslocações e perda de rendimento) e pelo tempo, transtorno e desgaste emocional provocados por toda esta situação e pela vossa conduta.
Agradeço resposta célere e adequada.