Serviço pós-venda ridículo e vergonhoso!!
Desloquei-me à loja no CC Marshopping Algarve com a intenção de enviar uma pulseira para reparação/avaliação técnica, comprada nessa mesma loja em Janeiro de 2025.
Quando mostro o problema da pulseira à moça que me atendeu (o fecho da pulseira estava danificada e não fechava) ela vai directa à responsável da loja que se encontrava por trás de mim e a dita senhora faz o diagnóstico na hora! Segundo a mesma, o fecho danificou-se porque foi alvo de um puxão!! Garanti, como garanto as vezes que forem necessárias, que não houve qualquer puxão. Estava com a pulseira no pulso e a mesma abriu-se sem qualquer impacto ou puxão.
O que tiveram para me dizer foi: lamentamos.
Ou seja, não fizeram qualquer avaliação, não tiveram em conta o bom estado da pulseira que quase não é usada e decidiram que fui eu quem a estragou.
Admiro a capacidade de conseguirem afirmar isso sendo que fizeram a avaliação a "olhómetro" e diagnóstico fechado com base em "achómetro"
Ainda tiraram fotos ao fecho, segundo elas para registarem e anexarem à reclamação que preenchi no momento.
Tenho gasto centenas de euros em anéis, comtas e brincos confiando na qualidade dos vossos produtos e serviço.
Não se justifica!!
Péssimo atendimento da responsável da loja e uma falta de profissionalismo gritante!!
Enquanto me lembrar, nem mais um euro hei-de gastar na vossa marca!!
VERGONHOSO
Hoje recebo a seguinte resposta à minha reclamação apresentada à Pandora e que passo a transcrever:
"Boa tarde, Sra. Bruna,
Obrigado por contactar o departamento de atendimento ao cliente da PANDORA.
Agradecemos a sua confiança nos nossos produtos e lamentamos o recente incidente com o seu artigo da PANDORA. Compreendemos que isto deva ter sido muito frustrante para si, e pedimos desculpa por qualquer inconveniente que tenha resultado desta situação.
Gostaríamos de informar que a PANDORA dispõe de uma garantia legal de conformidade de 2 anos para produtos adquiridos até 31 de dezembro de 2021 e de 3 anos para os produtos adquiridos após esta data. Este prazo considera-se suficiente para a manifestação de qualquer falta de conformidade, caso em que, se se comprovar defeito de fabrico, o produto será substituído gratuitamente mediante a apresentação de um recibo de compra válido. Qualquer pedido de substituição, decorrido o período de garantia ou fora das condições da mesma, fica ao exclusivo critério da loja.
O desgaste normal provocado pela utilização, danos acidentais, a oxidação ou embaciamento não estão cobertos pela garantia.
Apesar de a legislação aplicável prever o direito dos consumidores à reparação de produtos que apresentem faltas de conformidade, a PANDORA disponibiliza, conforme a legislação em vigor, apenas a opção de substituição.
Deste modo, todas as joias que apresentem um defeito de fabrico e que ainda estejam dentro da garantia serão substituídas por uma nova, com a devida apresentação do talão de compra.
Informamos que, sem a apresentação do talão de compra válido, um caso de garantia não poderá ser ativado.
No seu caso, como a sua joia não apresenta defeito de fábrica e como de momento não dispomos de serviço de reparação, lamentavelmente não temos como ajudá-la.
Por tudo o que antecede, lamentamos profundamente esta situação e esperamos voltar a encontrá-lo em alguma das nossas lojas da Pandora.
Aproveitamos a ocasião para agradecer a confiança depositada na nossa marca, assim como para lhe apresentar os nossos cordiais cumprimentos."
Posto isto, e contrariando a lei em vigor, vejo a garantia do bem adquirido rejeitada (sem que o artigo tenha sido devidamente avaliado) com incumprimento da permissa: durante os 1os 2 anos, cabe ao prestador serviço/revendedor/fornecedor fazer prova do dano! Não aceito que uma vendedora faça ela mesma a análise ao artigo! Além de falta de formação para tal considero pouco ético e um conflito de interesse que claramente lesa o consumidor!
Reclamo ainda o facto de não ser possível a reparação, nem nenhuma das 2 outras hipóteses disponíveis ao abrigo da lei, dado que a vendedora, friso uma vez mais, decide por autorecriação se artigo foi danificado por mau uso ou se efetivamente se trata de um defeito de fabrico.
Bruna Oliveira