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Direito Garantia Recusado Sem Análise Técnica

Em curso Pública

Problema identificado:

Garantias

Reclamação

B. O.

Para: Pandora

22/09/2025

Serviço pós-venda ridículo e vergonhoso!! Desloquei-me à loja no CC Marshopping Algarve com a intenção de enviar uma pulseira para reparação/avaliação técnica, comprada nessa mesma loja em Janeiro de 2025. Quando mostro o problema da pulseira à moça que me atendeu (o fecho da pulseira estava danificada e não fechava) ela vai directa à responsável da loja que se encontrava por trás de mim e a dita senhora faz o diagnóstico na hora! Segundo a mesma, o fecho danificou-se porque foi alvo de um puxão!! Garanti, como garanto as vezes que forem necessárias, que não houve qualquer puxão. Estava com a pulseira no pulso e a mesma abriu-se sem qualquer impacto ou puxão. O que tiveram para me dizer foi: lamentamos. Ou seja, não fizeram qualquer avaliação, não tiveram em conta o bom estado da pulseira que quase não é usada e decidiram que fui eu quem a estragou. Admiro a capacidade de conseguirem afirmar isso sendo que fizeram a avaliação a "olhómetro" e diagnóstico fechado com base em "achómetro" Ainda tiraram fotos ao fecho, segundo elas para registarem e anexarem à reclamação que preenchi no momento. Tenho gasto centenas de euros em anéis, comtas e brincos confiando na qualidade dos vossos produtos e serviço. Não se justifica!! Péssimo atendimento da responsável da loja e uma falta de profissionalismo gritante!! Enquanto me lembrar, nem mais um euro hei-de gastar na vossa marca!! VERGONHOSO Hoje recebo a seguinte resposta à minha reclamação apresentada à Pandora e que passo a transcrever: "Boa tarde, Sra. Bruna, Obrigado por contactar o departamento de atendimento ao cliente da PANDORA. Agradecemos a sua confiança nos nossos produtos e lamentamos o recente incidente com o seu artigo da PANDORA. Compreendemos que isto deva ter sido muito frustrante para si, e pedimos desculpa por qualquer inconveniente que tenha resultado desta situação. Gostaríamos de informar que a PANDORA dispõe de uma garantia legal de conformidade de 2 anos para produtos adquiridos até 31 de dezembro de 2021 e de 3 anos para os produtos adquiridos após esta data. Este prazo considera-se suficiente para a manifestação de qualquer falta de conformidade, caso em que, se se comprovar defeito de fabrico, o produto será substituído gratuitamente mediante a apresentação de um recibo de compra válido. Qualquer pedido de substituição, decorrido o período de garantia ou fora das condições da mesma, fica ao exclusivo critério da loja. O desgaste normal provocado pela utilização, danos acidentais, a oxidação ou embaciamento não estão cobertos pela garantia. Apesar de a legislação aplicável prever o direito dos consumidores à reparação de produtos que apresentem faltas de conformidade, a PANDORA disponibiliza, conforme a legislação em vigor, apenas a opção de substituição. Deste modo, todas as joias que apresentem um defeito de fabrico e que ainda estejam dentro da garantia serão substituídas por uma nova, com a devida apresentação do talão de compra. Informamos que, sem a apresentação do talão de compra válido, um caso de garantia não poderá ser ativado. No seu caso, como a sua joia não apresenta defeito de fábrica e como de momento não dispomos de serviço de reparação, lamentavelmente não temos como ajudá-la. Por tudo o que antecede, lamentamos profundamente esta situação e esperamos voltar a encontrá-lo em alguma das nossas lojas da Pandora. Aproveitamos a ocasião para agradecer a confiança depositada na nossa marca, assim como para lhe apresentar os nossos cordiais cumprimentos." Posto isto, e contrariando a lei em vigor, vejo a garantia do bem adquirido rejeitada (sem que o artigo tenha sido devidamente avaliado) com incumprimento da permissa: durante os 1os 2 anos, cabe ao prestador serviço/revendedor/fornecedor fazer prova do dano! Não aceito que uma vendedora faça ela mesma a análise ao artigo! Além de falta de formação para tal considero pouco ético e um conflito de interesse que claramente lesa o consumidor! Reclamo ainda o facto de não ser possível a reparação, nem nenhuma das 2 outras hipóteses disponíveis ao abrigo da lei, dado que a vendedora, friso uma vez mais, decide por autorecriação se artigo foi danificado por mau uso ou se efetivamente se trata de um defeito de fabrico. Bruna Oliveira


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