xmos. Senhores,
O meu nome é Tetyana Kovalevska, funcionária da Prossegur, com o número de identificação fiscal 253651549 .
Escrevo este e-mail para expressar a minha profunda preocupação e tristeza com o recente comunicado que recebi sobre a caducidade do meu contrato de trabalho. Após nove anos de dedicação à empresa, onde não apresentei qualquer baixa médica e sempre demonstrei disponibilidade para trabalhar, inclusive em diferentes funções, fui apanhada de surpresa com a decisão de despedimento.
Como discutido anteriormente, havia a promessa (nunca por escrito) de que seriam encontradas alternativas para a continuidade da minha colaboração na empresa, e não fui informada de nenhuma condição que pudesse levar à minha inaptação porque fui contratada exatamente com as mesmas condições físicas e mentais que tenho hoje e mantive-me até à data sem dar problemas. Assim, considero que o despedimento foi injustificado, pediram me para que fosse a várias consultas de medicina no trabalho quase consecutivas, sem razão aparente, o que me dá a entender que os senhores estavam a tentar encontrar algum problema nos meus relatórios médicos que me foram solicitados, quando até a minha médica de família me informou que nunca em momento algum a empregadora tinha o direito de pedir relatórios desse género de toda a minha vida em Portugal, sem qualquer justificação.
Além disso, gostaria de ressaltar que, até o momento, não recebi qualquer informação sobre o direito a indemnização, mesmo após tantos anos de serviço.
Informo que até à data nunca foi aceite por mim nenhuma alteração ao meu contrato, sem ser a de passagem de empresa com a antiguidade intocável.
Diante do exposto, solicito uma reunião para discutir esta situação e esclarecer as dúvidas que tenho em relação ao processo de despedimento.
Visto que é um processo que já está a demorar tanto tempo e não estamos a conseguir receber uma resposta satisfatória, estamos a considerar a possibilidade de apresentar uma queixa à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e consultar o meu advogado sobre as medidas legais adequadas.
Já tentei solicitar mais informações junto do colaborador Artur Rubio do departamento de relações laborais mas o mesmo informa que ninguém está a cometer nenhuma ilegalidade.
Informo que a prossegur tem neste momento 73 vagas em aberto apenas e só no site da netempregos. E eu só fui contactada para uma vaga de administrativa, só houve uma tentativa e na semana seguinte fui colocada no fundo de desemprego.
Cumprimentos.