Exmos. Senhores,
Veio por este meio, deixar o meu enorme descontentamento pela forma como a minha mãe é tratada no seu local de serviço.
A senhora Alzira d e Jesus Azevedo Melim, que trabalha há mais de 20 anos no pingo doce do Porto santo, é descriminada, desprezada, é humilhada inúmeras vezes no decorrer do ano. Minha mãe sofre de doenças diversas, como diabetes tipo 2, varizes enormes e dolorosas, a sua idade de 60 anos, dores severas no corpo, entre outras, deixando-a incapacitada a exercer muitos esforços. Ela trabalha na peixaria, um local, onde é obrigada a se deparar com muito peso, e colocar a saúde em risco inúmeras vezes. As chefias, deixam-a a ela e somente ela, sozinha a fechar a loja, (um horário pesado) onde tem de retirar todo o gelo e retirar todo o peixe para guardar, fazer a limpeza correcta, tarefa em que querem ser feita em 30 minutos, sendo que não teem a noção que ela está sozinha, é a mais velha, está cansada e não tem a força de um jovem.
Trocam o horário sem o seu concentimento, por inúmeras vezes a semana, sem sequer ao menos telefonar a perguntar, deixando minha mãe muitas vezes ir para o trabalho e ter de voltar para casa, porque afinal lhe mudaram o horário no dia anterior sem aviso prévio.
Toda a vez que minha mãe tem um pedido de folga é - lhe recusado e quando não é, fazem de maneira a que ela entenda que não é para andar a trocar folgas... Uma vez, que quando é ela, repito, ninguém avisa. Tendo um horário rotativo... Se ela faz um dia entremeio por mês, é sorte. O único prémio que ela recebeu, de antiguidade, ainda lhe disseram que não merecia, por favor, a sério que se diz isto à quem dedicou metade de sua vida!!
Sofre de bulling, pois toda a vez que vem um chefe novo, é logo avisado de que a d. Alzira é uma mole.... Nao tendo a capacidade de descrever o porquê. Nao é bem recebida em reunião de grupo do trabalho e nem a convidam para o jantar anual de colaboradores.
Isto é uma situação em que já se vem arrastar por muito tempo. Cresci a ver minha mãe a ser maltratada constantemente no trabalho... E sendo que já trabalhei lá, precenciei várias vezes. Tem de ser colocado alguma ordem, seja gerência, chefias, algo. Não podem usar os colaboradores desta forma, porque quem diz minha mãe, também há outros. Esta empresa não é apologista humanitária... E isto dos horários há regras e direitos, seja da parte da empresa como do colaboradores. Não vejo eles a cumprirem seja o que for. Tem aviso prévio de auditorias, deixando-os fazer o que lhes vai na vontade. Por favor ajudem de alguma forma. Precisamos de receber o nosso ordenado, por isso nos sujeitamos a muito, mas desde o momento em que nos tratam de forma insignificante e desprezante, já não é trabalho mas sim uma forma de nos baixar psicológicamente , muito menos um em que se possa sentir bem.
Cumprimentos.