Nos passados dias 30 de novembro e 3 de dezembro, eu a minha namorada apanhámos dois voos pela Wizz Air.No passado dia 30 de novembro, no Aeroporto de Lisboa, apanhei um voo de Lisboa para Budapeste, marcado para as 20:15, na companhia da minha namorada.No momento do embarque, cuja hora já tinha ultrapassado a hora prevista da partida, a funcionária que viu os nossos cartões de embarque pediu para as bagagens de mão serem colocadas num suposto medidor de bagagem. Nesse medidor, as bagagens, cujos modelos são iguais, não couberam por muito pouco, sendo que estamos a falar de uma distância inferior a uma polegada. Esta situação deixou-nos muito espantados, visto que já tínhamos utilizado estas malas em diversas viagens, com as mesmas condições de reserva que esta, inclusive com a Wizz Air, e nunca pagamos taxa extra por elas. Além do mais, não existiu evidência que aquele medidor esteja com as medidas permitidas, podendo perfeitamente estarem com umas medidas inferiores às indicadas no bilhete.Confrontado com esta situação, indiquei à funcionária que passaram imensas pessoas, com o mesmo tipo de reserva que a nossa, com sacos iguais ou de dimensão superior á minha e que não foram verificados. Esta respondeu que os sacos são maleáveis e eu perguntei como é que sabia que são maleáveis se nem sequer foram testados e o conteúdo dos mesmos não foi visto. Ela recusou responder e disse que tínhamos de pagar o extra da bagagem, ao que eu respondo muito indignado que era uma injustiça.De forma completamente desproporcional, ela chamou um segurança do aeroporto. Este pergunta-me se quer que o ajuda a verificar todas as malas dos passageiros ou pagar para embarcar. Esta afirmação indica claramente que fomos vítima de um tratamento completamente discriminatório e injusto, uma vez que admitiram que não fizeram uma verificação das bagagens e que apenas fomos os infelizes contemplados com esta situação. Não havendo alternativa da nossa parte para embarcar, tivemos de pagar €97 para levar as bagagens conosco. Esta situação ainda é mais revoltante quando, para além da discriminação a que fomos sujeitos, verifica-se que nossas bagagens couberam perfeitamente debaixo do assento. Já nem vou mencionar o facto de que o voo partiu com 1 hora de atraso.No passado dia 3 de novembro, no Aeroporto de Budapeste, apanhei um voo de Budapeste para Lisboa, marcado para as 17:05, também na companhia da minha namorada.No momento do embarque, a funcionária que viu o meu cartão de embarque pediu para que a minha bagagem de mão fosse colocada num suposto medidor de bagagem, similar ao do aeroporto de Lisboa. A bagagem voltou a não caber novamente por muito pouco. Mais uma vez, não existiu evidência que aquele medidor esteja com as medidas permitidas, podendo perfeitamente estarem com umas medidas inferiores às indicadas no bilhete.A funcionária indica-me que tenho de pagar para poder embarcar no avião. Mais uma vez, várias pessoas, com o mesmo tipo de reserva que a minha, passaram com sacos iguais ou de dimensão superior á minha e que não foram verificados. Um desses exemplos foi a minha namorada, que tinha a mesma bagagem e, desta vez, passou sem pagar nada. Mais uma prova de como não existe qualquer critério. Desta vez, tive de pagar €55,98 apenas pela minha bagagem.Solicito o reembolso destes montantes num total de €152,98, por forma a sermos ressarcidos desta situação completamente injusta, principalmente por haver pessoas com as mesmas condições que nós, com bagagens excessivas, não pagarem nada (a minha namorada não pagou nada no voo de volta) e tratamento desproporcional no Aeroporto de Lisboa, com funcionários e seguranças rudes e incompetentes.Caso este reembolso seja negado, encerrarei a conta na Wizz Air com efeitos imediatos e nunca mais utilizarei os vossos serviços.